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Roberto Santos
Governo chinês promete reduzir emissão de gases estufa
Nova York, 22 set (Lusa) - A China comprometeu-se na Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, a reduzir a importância do carbono no crescimento de sua economia e a desenvolver outras medidas "ambiciosas" para reduzir as emissões de gases estufa até 2020.
Em discurso na cúpula da ONU sobre alterações climáticas, que acontece em Nova York antecipando a Assembleia-geral das Nações Unidas, o presidente chinês, Hu Jintao, realçou o compromisso de Pequim no combate às alterações climáticas, comprometendo-se a reduzir "significativamente" as emissões até 2020 em relação aos níveis de 2005.
Num dos discursos mais aguardados do dia, assim como o de Barack Obama, o chefe de Estado chinês assegurou que a China vai desenvolver "passos práticos e determinados" para incentivar a energia nuclear, melhorar a eficiência energética através da aposta nas energias renováveis e reduzir "por uma margem notável" a importância do carbono no crescimento econômico do país.
Peso
Entretanto, Jintao ressaltou que não pode ser pedido às nações em desenvolvimento que "assumam obrigações que ultrapassem o seu estado de desenvolvimento".
Atualmente, a China é o principal emissor de gases estufa, à frente dos Estados Unidos. As duas nações são responsáveis por 40% das emissões globais de dióxido de carbono.
Numa reação as declarações de Jintao, o enviado especial norte-americano para as alterações climáticas mostrou-se cauteloso e lembrou que "tudo depende da amplitude" das medidas que o agora maior emissor de GEE quer aplicar.
Já o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou estar determinado a agir contra o aquecimento global, mas reconheceu que o mais difícil ainda está por fazer até à cúpula em Copenhague, onde a comunidade internacional tentará carimbar um novo acordo climático pós-Kyoto.
"A ameaça das mudanças climáticas é séria, é urgente e aumenta. E o tempo que temos para contrariar a maré esta a acabar", destacou, pedindo a países emergentes como a China e a Índia que façam também sua parte e adotem ações vigorosas contra o aquecimento global.
Se a comunidade internacional não agir de forma "audaciosa, rápida e em conjunto", as gerações futuras caminham para "uma catástrofe irreversível", advertiu Obama, reiterando o compromisso dos EUA de cumprir as suas "responsabilidades em relação às gerações futuras".
Fracasso
Ao inaugurar a reunião preparatória em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou perante cerca de uma centena de chefes de Estado e de governo que um fracasso da cúpula de Copenhague seria "moralmente indesculpável, de vistas-curtas em termos econômicos e politicamente mal-avisado".
Ki-moon lembrou que "as alterações climáticas são a questão dominante da geopolítica e economia mundiais do século 21, uma questão que afeta a equação mundial do desenvolvimento, da paz e da prosperidade".
As negociações para Copenhague continuam num impasse, pois os países desenvolvidos não assumem compromissos significativos de corte de emissões, enquanto os países pobres e em desenvolvimento recusam aceitar limites de emissões, alegando que tal prejudicaria seu desenvolvimento econômico.
Com ainda três semanas de negociação pela frente, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, criticou o atual impasse. "Estamos no caminho do fracasso se continuarmos a atuar como o temos vindo a fazer", frisou.
Uma crítica também expressa pelo presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) e Prêmio Nobel da Paz em 2007, Rajendra Pachauri, afirmando que "a ciência já não permite o luxo de não fazermos nada".
A menos de três meses da reunião de Copenhague, que acontecerá entre 7 e 18 de dezembro, cresce a pressão para limitar as emissões dos gases estufa, com os EUA no centro das atenções e alvo de críticas pela lentidão do Congresso norte-americano em agir.
Os europeus já decidiram reduzir em 20% as emissões poluentes até 2020, em relação aos níveis de 1990. Em sua cúpula de julho, numa declaração conjunta o G8 também prometeu reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 80% até 2050.
Com isso, a reunião sobre o clima foi convocada por Ban Ki-moon numa tentativa de dar novo impulso político ao processo de preparação de um novo acordo global, com compromissos específicos de redução de emissões.
Roberto Santos
Nova York, 22 set (Lusa) - A China comprometeu-se na Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, a reduzir a importância do carbono no crescimento de sua economia e a desenvolver outras medidas "ambiciosas" para reduzir as emissões de gases estufa até 2020.
Em discurso na cúpula da ONU sobre alterações climáticas, que acontece em Nova York antecipando a Assembleia-geral das Nações Unidas, o presidente chinês, Hu Jintao, realçou o compromisso de Pequim no combate às alterações climáticas, comprometendo-se a reduzir "significativamente" as emissões até 2020 em relação aos níveis de 2005.
Num dos discursos mais aguardados do dia, assim como o de Barack Obama, o chefe de Estado chinês assegurou que a China vai desenvolver "passos práticos e determinados" para incentivar a energia nuclear, melhorar a eficiência energética através da aposta nas energias renováveis e reduzir "por uma margem notável" a importância do carbono no crescimento econômico do país.
Peso
Entretanto, Jintao ressaltou que não pode ser pedido às nações em desenvolvimento que "assumam obrigações que ultrapassem o seu estado de desenvolvimento".
Atualmente, a China é o principal emissor de gases estufa, à frente dos Estados Unidos. As duas nações são responsáveis por 40% das emissões globais de dióxido de carbono.
Numa reação as declarações de Jintao, o enviado especial norte-americano para as alterações climáticas mostrou-se cauteloso e lembrou que "tudo depende da amplitude" das medidas que o agora maior emissor de GEE quer aplicar.
Já o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou estar determinado a agir contra o aquecimento global, mas reconheceu que o mais difícil ainda está por fazer até à cúpula em Copenhague, onde a comunidade internacional tentará carimbar um novo acordo climático pós-Kyoto.
"A ameaça das mudanças climáticas é séria, é urgente e aumenta. E o tempo que temos para contrariar a maré esta a acabar", destacou, pedindo a países emergentes como a China e a Índia que façam também sua parte e adotem ações vigorosas contra o aquecimento global.
Se a comunidade internacional não agir de forma "audaciosa, rápida e em conjunto", as gerações futuras caminham para "uma catástrofe irreversível", advertiu Obama, reiterando o compromisso dos EUA de cumprir as suas "responsabilidades em relação às gerações futuras".
Fracasso
Ao inaugurar a reunião preparatória em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou perante cerca de uma centena de chefes de Estado e de governo que um fracasso da cúpula de Copenhague seria "moralmente indesculpável, de vistas-curtas em termos econômicos e politicamente mal-avisado".
Ki-moon lembrou que "as alterações climáticas são a questão dominante da geopolítica e economia mundiais do século 21, uma questão que afeta a equação mundial do desenvolvimento, da paz e da prosperidade".
As negociações para Copenhague continuam num impasse, pois os países desenvolvidos não assumem compromissos significativos de corte de emissões, enquanto os países pobres e em desenvolvimento recusam aceitar limites de emissões, alegando que tal prejudicaria seu desenvolvimento econômico.
Com ainda três semanas de negociação pela frente, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, criticou o atual impasse. "Estamos no caminho do fracasso se continuarmos a atuar como o temos vindo a fazer", frisou.
Uma crítica também expressa pelo presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) e Prêmio Nobel da Paz em 2007, Rajendra Pachauri, afirmando que "a ciência já não permite o luxo de não fazermos nada".
A menos de três meses da reunião de Copenhague, que acontecerá entre 7 e 18 de dezembro, cresce a pressão para limitar as emissões dos gases estufa, com os EUA no centro das atenções e alvo de críticas pela lentidão do Congresso norte-americano em agir.
Os europeus já decidiram reduzir em 20% as emissões poluentes até 2020, em relação aos níveis de 1990. Em sua cúpula de julho, numa declaração conjunta o G8 também prometeu reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 80% até 2050.
Com isso, a reunião sobre o clima foi convocada por Ban Ki-moon numa tentativa de dar novo impulso político ao processo de preparação de um novo acordo global, com compromissos específicos de redução de emissões.
Fonte: UOL
Muito grato pela visita, bons estudos e boa sorte!
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1 comentários:
Sr. Roberto, achei interessante seu blog, mas o senhor ainda não visitou o meu, está convidado, sucesso. manoel.siderio@blospot.com
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