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domingo, 27 de setembro de 2009

Notícias do Dia...

Testes de mísseis de longo alcance ocorrem na segunda, diz Irã
Folha Online


Depois de lançar três tipos de mísseis de curto alcance neste domingo (27), o Irã confirmou mais testes com mísseis de médio alcance na noite de hoje, além de um teste com uma arma de longo alcance, que pode chegar a aproximadamente 2.000 km, na segunda-feira. Os testes vêm em um contexto de tensão crescente, devido à descoberta de construção de uma segunda usina de enriquecimento em urânio no país do Oriente Médio.

"Nossos mísseis não representam uma ameaça para nossos vizinhos", afirmou o general Hossein Salami, da Guarda Revolucionária do Irã (tropa de elite do país) à televisão estatal. Perguntado sobre as "recentes ameaças" israelenses, afirmou que "o regime sionista (...) não tem estatura para que falemos de suas ameaças".

"Amanhã (segunda-feira) vamos efetuar lançamentos de Shahab 3 de longo alcance", informou.

No dia 21 de setembro, uma autoridade do governo israelense afirmou que não tinha fornecido "garantia alguma" à Rússia de que não atacaria as instalações nucleares do Irã. O Shahab 3 pode chegar a Israel, segundo informa a agência France Presse.

Batizadas de "Grande Profeta 4", as manobras de hoje levaram ao lançamento dos mísseis Tondar, Fateh 110 e Zelzal, cujo alcance chega a 150 km, 200 km e entre 100 km e 400 km, respectivamente. O general disse aos repórteres que o Irã reduziu as escalas dos mísseis, e aumentou a sua precisão e a sua velocidade, para que pudessem ser usados de maneira rápida, em missões de curto alcance. Salami informou ainda que eles têm capacidade, agora, de serem lançados a partir de posições não tão fáceis de acertar.

Os testes militares, segundo ele, são indicativos de que o Irã defende seus valores nacionais --e são parte de uma estratégia para dissuasão e contenção das ameaças de mísseis inimigos.

Salami, que capitaneia a Força Aérea da Guarda Revolucionária, disse que o Irã também testou um lançador de mísseis múltiplo pela primeira vez. O canal oficial Press TV mostrou imagens de, ao menos, dois mísseis lançados simultaneamente, e disse que eles estavam em um centro de treinamento no deserto central do Irã. No vídeo, homens gritam "Allahu Akbar" ("Deus é maior", em árabe) à medida que os mísseis eram lançados.

"A mensagem do jogo de guerra para alguns países arrogantes, cuja intenção é intimidar, é a de que somos capazes de dar uma solução adequada, uma resposta forte para a hostilidade rapidamente", afirmou o general Hossein Salami à televisão estatal.

Tensão

Os testes vêm dois dias depois dos Estados Unidos e aliados descobrirem que o Irã mantinha, secretamente, um centro de enriquecimento de urânio no subterrâneo. Os países apontaram para que o país abrisse o centro nuclear para inspeção internacional. Caso se recuse, o Irã vai ficar à mercê das sanções internacionais mais duras.

O novo centro nuclear está nas áridas montanhas da cidade sagrada de Qom --acredita-se que esteja fortemente vigiado pela Guarda Revolucionária, de acordo com um documento enviado pela administração do presidente Barack Obama aos parlamentares dos EUA.

Depois das fortes repreensões dos Estados Unidos e aliados, o Irã disse, no sábado, que vai abrir o centro nuclear para inspeção internacional. Peritos nucleares afirmaram que os detalhes revelados sobre o centro nuclear, assim como o fato de que ele foi desenvolvido secretamente, dão fortes indicações de que o programa nuclear iraniano não tem apenas fins pacíficos, como o país havia mantido nos últimos anos.

Entretanto, pelas estimativas dos EUA, o Irã está a cinco anos de desenvolver capacidade para armas nucleares --embora a inteligência do país acredite que os líderes iranianos ainda não tomaram a decisão de construir armas.

O Irã também está desenvolvendo mísseis de longo alcance capazes de carregar ogivas nucleares, mas o governo dos EUA afirmou que esse esforço abrandou. Esta avaliação fez com que a administração Obama arquivasse o plano da administração Bush de construir um escudo antimísseis na Europa, que defenderia o continente contra o disparo de mísseis iranianos.


Lula diz que Zelaya pode ficar o tempo que for necessário em embaixada
Folha Online
 
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pode permanecer na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, o tempo que achar necessário, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira.

Zelaya, que foi deposto em 28 de junho, retornou ao país na segunda-feira (21) e se abrigou na embaixada para evitar sua prisão, enquanto exige seu retorno ao poder.

Lula conversou com repórteres após a cúpula do G20 de nações ricas e em desenvolvimento, em Pittsburgh, 'nos EUA.

O governo brasileiro, que nega ter participado do plano para o retorno de Zelaya a Honduras, tem mantido uma posição de irrestrito apoio ao direito do presidente deposto de voltar ao poder e exige o respeito à embaixada, cercada por militares e policias desde segunda-feira. O governo interino não é reconhecido por nenhum país, e Honduras foi suspensa da OEA (Organização dos Estados Americanos) após a deposição de Zelaya.

A pedido do chanceler brasileiro, Celso Amorim, para quem para quem a embaixada permanece "virtualmente sitiada", o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) exigiu que o governo interino encerre o cerco militar à embaixada.

"Condenamos os atos de intimidação contra a embaixada brasileira e exigimos que o governo de fato de Honduras pare de acossá-la", afirmou à imprensa a embaixadora dos Estados Unidos ante a ONU, Susan Rice, cujo país preside a instância neste mês.

Diante do Conselho de Segurança da ONU, Amorim classificou de "acossamento" os cortes de luz e energia realizados na segunda-feira na embaixada e a restrição à circulação que é garantida por integrantes das forças de segurança hondurenhas e pelos próprios toques de recolher impostos no país.

O chanceler denunciou que as ações constituem uma clara violação da Convenção de Viena e pediu ao Conselho de Segurança da ONU "condenação expressa" para evitar qualquer um ato hostil. Pelo 22º artigo da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, locais de missões diplomáticas (embaixadas e os edifícios anexos) são invioláveis, e agentes do Estado acreditado (que recebe a embaixada) não podem entrar sem consentimento do chefe.

Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência do Brasil, disse nesta sexta-feira que o governo interino de Honduras é um "governo de mentirosos" e negou que Brasília tenha facilitado a volta a Tegucigalpa do presidente deposto.

"O governo hondurenho é um governo de mentirosos. Mentiram para o povo ao dizer que tinham destituído legalmente o presidente [Zelaya]. É um governo de golpistas", disse García, em declarações à imprensa em Pittsburgh (EUA), onde acompanha Lula.

Nesta sexta-feira, Zelaya e membros do corpo diplomático brasileiro denunciaram que o prédio foi atacado com um gás tóxico, o que foi negado pelas autoridades.

O presidente brasileiro já tinha reagido nesta quinta-feira à acusação feita pelo governo interino, afirmando que as pessoas teriam de decidir se acreditavam nele ou em um golpista.

No âmbito das negociações, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o chileno José Miguel Insulza, confirmou nesta sexta-feira que mantém "para os próximos dias" a missão de mediação para a crise política em Honduras, apesar da resistência do governo interino de Micheletti, que o acusa de ser parcial.

Já o mediador designado para a crise, o presidente costa-riquenho, Oscar Arias, afirmou nesta sexta-feira que não vai viajar ao país "por enquanto", como proposto pelo ex-presidente americano Jimmy Carter e aceito pelo governo Micheletti.

Histórico

Zelaya voltou a Honduras quase três meses depois de ser expulso. Nas primeiras horas do dia 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça, ele foi detido por militares, com apoio da Suprema Corte e do Congresso, sob a alegação de que visava a infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país.

O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado --e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano, Hugo Chávez-- para desafiar a autoridade do presidente interino e retomar o poder.

Isolado internacionalmente, o presidente interino resiste à pressão externa para que Zelaya seja restituído e governa um país aparentemente dividido em relação à destituição, mas com uma elite política e militar --além da cúpula da Igreja Católica-- unida em torno da interpretação de que houve uma sucessão legítima de poder e de que a Presidência será passada de Micheletti apenas ao presidente eleito em novembro. As eleições estavam marcadas antes da deposição, e nem o presidente interino nem o deposto são candidatos.

Mas o retorno de Zelaya aumentou a pressão internacional sobre o governo interino, alimentou uma onda de protestos que desafiaram um toque de recolher nacional e fez da crise hondurenha um dos temas da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), reunida em Nova York esta semana. A ONU suspendeu um acordo de cooperação com o tribunal eleitoral hondurenho e a OEA planeja a viagem de uma delegação diplomática a Honduras para tentar negociar uma saída para o impasse.

Pelo menos duas pessoas morreram em manifestações de simpatizantes de Zelaya reprimidas pelas forças de segurança durante um toque de recolher que foi suspenso nesta manhã. Nesta quinta-feira, houve novas marchas em favor do presidente deposto, mas também manifestações favoráveis ao governo interino.

 
Ameaça ao Cerrado se volta para o norte
Estadão

Com mais de 50% da área destruída ou alterada, Cerrado registra migração do desmate para região preservada

Primeiro, a boa notícia: o desmatamento no Cerrado está em recessão. Nos últimos sete anos, caiu mais de 60%, segundo um levantamento inédito da Universidade Federal de Goiás (UFG).
 
Agora, a dura realidade histórica: mesmo com essa redução, mais da metade do bioma já foi destruída ou alterada pelo homem nos últimos 40 anos, ao ritmo de quatro campos de futebol por minuto, sem que ninguém se preocupasse muito com isso.
 
Pior: o desmatamento, agora, começa a se embrenhar pelas áreas mais preservadas de grandes remanescentes no norte do bioma. É difícil imaginar como um dos ecossistemas de maior biodiversidade do planeta, dotado de paisagens belíssimas e com quase quatro vezes o tamanho da Espanha, poderia passar desapercebido durante tanto tempo. Mas essa é a história do Cerrado, uma savana esquecida entre duas florestas tropicais.
 
De um lado, a Amazônia, ícone máximo da ecologia mundial. Do outro, a Mata Atlântica. E no meio delas, o Cerrado. Espalhado por mais de 2 milhões de km², do litoral do Maranhão até o norte do Paraná e oeste de Mato Grosso do Sul, o Cerrado é a pele que recobre quase um quarto do território brasileiro. É o segundo maior bioma do País, com um mosaico de cenários que variam de dunas e campos a chapadas e florestas.
 
Tem aproximadamente a metade do tamanho da Amazônia, só que com uma ferida muito maior: 835 mil km² de terras desmatadas, suficiente para cobrir uma França e um Reino Unido. A Amazônia perdeu 100 mil km² a menos - uma diferença do tamanho de Santa Catarina. Em muitos aspectos, é o bioma mais ameaçado do Brasil. Mais até do que a Mata Atlântica, que, apesar de estar reduzida a só 7% de sua cobertura original, conta com um movimento ambientalista forte a seu favor.
 
Já o Cerrado nem é citado na Constituição. É como se não existisse. Apenas 11% de suas terras estão protegidas por unidades de conservação e terras indígenas, comparado a mais de 45% no bioma Amazônia.
 
A reserva legal - área de uma propriedade que precisa ser obrigatoriamente preservada com vegetação nativa - é de 80% na Amazônia e 20% no Cerrado. Ou seja: na Amazônia preserva-se 80%. No Cerrado, é possível desmatar nessa mesma proporção.
 
Os efeitos ecológicos e climáticos dessa devastação estão longe de ser compreendidos. Já os efeitos econômicos são bem conhecidos. Quase toda a área desmatada do Cerrado está ocupada por pastagens e plantações. Se por um lado perdemos em biodiversidade e serviços ambientais, por outro, ganhamos em produção de alimentos e desenvolvimento. É dos solos desmatados do Cerrado que brotam 47% dos grãos, 40% da carne bovina e 36% do leite produzidos no País.
 
No pacote dos alimentos vêm a indústria de máquinas, sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos com alto valor de mercado, que viraram a base da economia do Centro-Oeste. A qualidade de vida, medida pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), é bem mais alta nos municípios em que o Cerrado foi convertido para o agronegócio do que nas áreas em que o bioma ainda está preservado.
 
Quando se leva em conta as pastagens naturais - campos de capim nativo aproveitados pela pecuária -, a área ocupada do Cerrado sobe para 52%. Nesse sentido, o Cerrado é um bioma dividido, meio a meio, entre os destinos de suas aptidões agrícolas e ecológicas. Resta saber para que lado a balança vai pesar nas próximas décadas, com o crescimento populacional, econômico e energético pressionando cada vez mais seus recursos naturais.
 
A proposta deste caderno é fazer um retrato dessas duas faces do Cerrado e fomentar o debate sobre como elas podem conviver em harmonia no futuro.


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Roberto Santos

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