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sábado, 30 de janeiro de 2010

Resultado do ENEM

Bom, depois de mais uma palhaçada do nosso MEC querido e amado, o site do Sistema de Seleção Unificada está funcionando (cof cof)!

Se você não se lembra do seu número de inscrição, entre em, digite CPF e senha e pegue o número:

Depois entre no site do SISU e faça seu cadastro:

Se você não conseguiu desta vez, não desanime, este ano teremos mais um capítulo da novela ENEM. Portanto estude, sempre e todo dia!



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Roberto Santos

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Atualidades...

Brasil lidera ranking de combate à mudança climática
Por: Zero Hora 
 
O Brasil encabeça o ranking de combate à mudança climática publicado pela ONG Germanwatch e a rede Climate Action Network (CAN), organizações não-governamental europeias. Pela primeira vez desde que o indicador começou a ser medido, um país emergente ocupa a liderança da lista, superando países desenvolvidos economicamente como a Suécia, a Alemanha e a Noruega. As informações são da BBC Brasil.

O Brasil obteve nota 68, o que o coloca no grupo dos países cujo desempenho no combate à mudança climática é considerado bom. No mesmo grupo ficaram a Suécia (67.4), Grã-Bretanha e Alemanha (65.3), França (63.5), Índia (63.1), Noruega (61.8) e México (61.2).

— É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranking. Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso para com as mudanças positivas — avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.

Esta foi a quinta edição do índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) que avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e o que a organização considera necessário ser feito para evitar um aumento de 2º C na temperatura do planeta.

Como a ONG considera que nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma perigosa mudança climática, nenhum desempenho foi considerado muito bom, o que deixou vazias as três primeiras posições do ranking. As duas ONG elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamento que reduziu as emissões de carbono do país.
 
Entenda a COP 15
Por: Planeta Sustentável

A COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro deste ano, em Copenhague (Dinamarca), vem sendo esperada com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo vai resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana. Não é exagero. De acordo com o 4º relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão que reúne os mais renomados cientistas especializados em clima do mundo, – publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século, ou as alterações climáticas sairão completamente do controle.

Para frear o avanço da temperatura, é necessário reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, já que são eles os responsáveis por reter mais calor na superfície terrestre. O ideal é que a quantidade de carbono não ultrapassasse os 350ppm, no entanto, já estamos em 387ppm e esse número cresce 2ppm por ano.

Diminuir a emissão de gases de efeito estufa implica modificações profundas no modelo de desenvolvimento econômico e social de cada país, com a redução do uso de combustíveis fósseis, a opção por matrizes energéticas mais limpas e renováveis, o fim do desmatamento e da devastação florestal e a mudança de nossos hábitos de consumo e estilos de vida. Por isso, até agora, os governos têm se mostrado bem menos dispostos a reduzir suas emissões de carbono do que deveriam.

No entanto, se os países não se comprometerem a mudar de atitude, o cenário pode ser desesperador. Correremos um sério risco de ver:
- a floresta amazônica transformada em savana;
- rios com menor vazão e sem peixes;
- uma redução global drástica da produção de alimentos, que já está ocorrendo;
- o derretimento irreversível de geleiras;
- o aumento da elevação do nível do mar, que faria desaparecer cidades costeiras;
- a migração em massa de populações em regiões destruídas pelos eventos climáticos e
- o aumento de doenças tropicais como dengue e malária.

COP-15: É AGORA OU NUNCA! 

Apesar de a UNFCCC se reunir anualmente há uma década e meia, com o propósito de encontrar soluções para as mudanças climáticas, este ano, a Conferência das Partes tem importância especial. Há dois anos, desde a COP-13 em Bali (Indonésia), espera-se que, finalmente, desta vez, tenhamos um acordo climático global com metas quantitativas para os países ricos e compromissos de redução de emissões que possam ser mensurados, reportados e verificados para os países em desenvolvimento.

A Convenção vai trabalhar com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Isso significa que os países industrializados, que começaram a emitir mais cedo e lançam uma quantidade maior de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera em função de seu modelo de crescimento econômico, devem arcar com uma parcela maior na conta do corte de carbono. Por isso, a expectativa é de que os países ricos assumam metas de redução de 25% a 40% de seus níveis de emissão em relação ao ano de 1990, até 2020.

Os países em desenvolvimento, por sua vez, se comprometem a reduzir o aumento de suas emissões, fazendo um desvio na curva de crescimento do “business as usual” e optando por um modelo econômico mais verde. É isso o que fará com que Brasil, Índia e China, por exemplo, possam se desenvolver sem impactar o clima, diferentemente do que fizeram os países ricos.

Para mantermos o mínimo controle sobre as consequências do aquecimento global, a concentração global de carbono precisa ser estabilizada até 2017, quando deve começar a cair, chegando a ser 80% menor do que em 1990.

ONU sugere controle de natalidade para combater aquecimento
Por: Estadão Online 
 
O combate ao aquecimento global poderia ser ajudado se o crescimento populacional fosse contido com o auxílio de medidas como a distribuição gratuita de preservativos e mais aconselhamento sobre planejamento familiar, recomendou nesta quarta-feira, 18, o Fundo Populacional das Nações Unidas.

A agência da ONU não chega a recomendar aos países que estabeleçam limites ao número de filhos por casal, mas observa que "mulheres com acesso a serviços de saúde reprodutiva têm menor taxa de natalidade, o que contribui para reduzir o ritmo do crescimento dos gases causadores do efeito estufa".

Calcula-se que o mundo possua atualmente 6,7 bilhões de habitantes. Estima-se que a população mundial chegará a 9,2 bilhões de pessoas em 2050, com a maior parte do crescimento concentrada nas regiões menos desenvolvidas, segundo um estudo da ONU com data de 2006.

"Com o crescimento da população mundial, da economia e do consumo além da capacidade da Terra de adaptar-se, as mudanças climáticas poderão se tornar mais extremas e catastróficas", diz o relatório divulgado hoje pelo Fundo Populacional da ONU.

A agência admite não haver provas empíricas de que o controle de natalidade conterá as mudanças climáticas. "As conexões entre população e mudanças climáticas são, na maior parte das vezes, complexas e indiretas", admite o documento.

O texto também observa que não há dúvidas de que as mudanças climáticas em andamento foram causadas pela atividade humana, mas os países em desenvolvimento são responsáveis por uma parcela bem menor das emissões de gases causadores do efeito estufa do que as nações desenvolvidas.

Mesmo assim, numa entrevista coletiva concedida em Londres, a diretora-executiva do Fundo Populacional da ONU, Thoraya Ahmed Obaid, disse nesta quarta-feira que o aquecimento global será catastrófico para os habitantes dos países mais pobres, especialmente para as mulheres. "Estamos agora em um ponto no qual a humanidade encontra-se à beira de um desastre", advertiu.

Caroline Boin, uma analista ouvida pela Associated Press, qualificou o pronunciamento como alarmista. "É necessário um grande exercício imaginativo para acreditar que a distribuição gratuita de camisinhas ajudará a combater o aquecimento global", disse ela.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, divulgou este mês um boletim no qual dois especialistas advertem para os perigos de se relacionar taxa de fertilidade e mudanças climáticas. "Na melhor das hipóteses, (o tema) causa controvérsia e, no pior caso, autoriza a supressão de direitos individuais", escrevem os pesquisadores Diarmid Campbell-Lendrum e Manjula Lusti-Narasimhan. As informações são da Associated Press.
 
Obama ataca Wall Street e propõe taxa para cobrar US$ 117 bi de bancos
Por: Estadão Online
 
''Queremos nosso dinheiro de volta'', diz Obama, ao anunciar proposta para recuperar dinheiro de ajuda a bancos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que os bancos deverão pagar uma nova taxa para compensar as perdas de até US$ 120 bilhões de recursos públicos usados para socorrer instituições financeiras e evitar o colapso do sistema durante a crise. "Nós queremos nosso dinheiro de volta e o teremos", disse.

A taxa, que ainda precisa ser aprovada no Congresso, levará pelo menos 10 anos para conseguir recuperar cerca de US$ 90 bilhões, e 12 anos para arrecadar US$ 117 bilhões, de acordo com estimativas da administração Obama.

A decisão ganhou força, afirmou o presidente americano, após a divulgação de "bônus obscenos" pagos por bancos. "Meu compromisso é recuperar cada centavo que é devido ao povo americano. E minha determinação de alcançar esse objetivo é reforçada quando vejo os informes de lucros gigantescos e bônus obscenos das mesmas companhias que devem a continuação de sua existência ao povo americano - que não se recuperou e continua a enfrentar as dificuldades reais desta recessão", disse, em nota divulgada pela Casa Branca.

"Se as companhias estão em boa forma para pagar bônus pesados, certamente estão em boa forma para pagar de volta cada centavo aos contribuintes", disse Obama ressaltando que o objetivo da medida é prevenir excessos futuros e não punir os bancos por comportamentos passados.

Cerca de 60% da receita arrecadada pela "taxa de responsabilidade na crise financeira", como é chamada pela Casa Branca, virá das dez maiores empresas financeiras dos EUA. O imposto de 0,15% sobre o passivo das instituições financeiras se aplica apenas àquelas com ativos acima de US$ 50 bilhões - um grupo estimado em cerca de 50 empresas, entre bancos, seguradoras e corretoras.

Desse total, 35 seriam americanas e de 10 a 15 seriam subsidiárias nos EUA de empresas financeiras estrangeiras. A proposta exclui pequenos bancos e montadoras que aceitaram recursos do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).

Obama pediu aos bancos que não ofereçam resistência a pagar o novo imposto, lembrando que existe uma dívida com os contribuintes. "Em vez de enviar uma tropa de lobistas para contestar essa proposta ou empregar um exército de advogados e contadores para ajudar a evadir o imposto, eu sugiro que vocês considerem simplesmente cumprir com suas responsabilidades", disse Obama.

Mas o setor bancário já faz forte oposição à taxa, alegando que se trata de um exercício político que vai prejudicar a recuperação econômica do país, com consequências que recairão sobre os consumidores.

Se aprovada pelos congressistas, a taxa entrará em vigor em 30 de junho e deve durar por pelo menos dez anos.

DESEMPREGO

O anúncio ocorreu num dia em que indicadores do mercado de trabalho e do varejo mostram piora. O número de novos pedidos de auxílio-desemprego requeridos na semana passada aumentou em 11 mil, para 444 mil pedidos, contrariando uma expectativa de queda de 4 mil. Contudo, a média móvel de quatro semanas caiu em 9 mil para 440.750 mil, seu menor nível desde 30 de agosto de 2008, o que indica que a tendência nos pedidos ainda é de baixa.

Já as vendas no varejo caíram 0,3% em dezembro, contrariando as expectativas de aumento de 0,5%, segundo dados do Departamento do Comércio.

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Roberto Santos

sábado, 9 de janeiro de 2010

Notícias...

Quase 10 dias já se passaram do ano novo e eu espero que todos estejam curtindo o novo ano! Aproveito para desejar novamente um ano cheio de felicidades a todos...


Bom, passeando pelo Folha Online vi algumas notícias que me chamaram a atenção. Segue abaixo!


Governo brasileiro condena ataque a ônibus do Togo em Angola

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu um comunicado oficial neste sábado condenando o ataque sofrido em Angola pelo ônibus que levava a delegação do Togo para disputar a Copa Africana de Nações. Por conta do atentado, executado por um grupo separatista, três pessoas morreram e a seleção togolesa abandonou a competição.

"O governo brasileiro condena veementemente o atentado levado a cabo por separatistas do enclave de Cabinda, em Angola, contra o ônibus que transportava a seleção nacional de futebol do Togo." 

"O Brasil, além de repudiar o uso da violência, deplora que atletas e eventos esportivos sejam utilizados como alvo para a promoção de objetivos políticos. O Governo brasileiro expressa sua solidariedade aos povos togolês e angolano", afirma a nota.

Na sexta-feira, o ônibus que levava a delegação do Togo foi metralhado quando cruzava a fronteira entre o Congo (Brazzaville) e Angola, perto da região de Cabinda. No mesmo dia, a morte do motorista do veículo foi confirmada, além de mais nove feridos.

Hoje, Kossi Agassa, goleiro da seleção, afirmou à rádio France Info que o assistente-técnico da seleção e um porta-voz também morreram após a emboscada. Além disso, um outro goleiro do time ficou gravemente ferido e foi transportado com urgência para a África do Sul para ser tratado.

Por conta do atentado, classificado pelo governo angolano como "ato terrorista", o Togo abandonou a competição. A informação foi confirmada pelo Manchester City, do atacante Emmanuel Adebayor, principal estrela da seleção. Segundo o clube inglês, os jogadores do Togo se reuniram na manhã deste sábado e decidiram deixar a competição

O braço armado da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda), grupo separatista que luta pela separação deste território para o resto da Angola, reivindicou a autoria do atentado e afirmou que dirigiu o ataque às forças armadas angolanas que faziam a escolta do ônibus. 
 
Eu fiquei me questionando: será que o Brasil tá com essa moral toda para condenar atos de violência de outros países? Quantos trabalhadores já morreram em ônibus incinerados por pessoas desocupadas e com instintos questionáveis? Quantas outras morrem por coisas mais banais? E o que essas pessoas que condenam a violência alheia tem feito para reverter nosso próprio quadro de violência?
 
As Olímpiadas vão acontecer aqui (hahahahaha) e será que nenhum crime, nenhum tipo de violência vai acontecer nessa época? Abre o olho pro próprio umbigo e deixa que os outros resolvam seus próprios problemas... O país difícil de entender esse nosso!
 

Angola vê ataque como caso isolado e diz que Copa Africana será segura

O governo de Angola afirmou neste sábado que o ataque ao ônibus da delegação do Togo, que matou três ao menos três pessoas, foi um caso isolado --e, portanto, a Copa Africana de Nações terá segurança para ser disputada conforme o previsto. Hoje, a seleção togolesa abandonou a competição.

O primeiro-ministro, Paulo Kassoma, afirmou que "todas as condições estarão reunidas para o desenvolvimento da competição, que começa no domingo". Segundo o governo, o atentado de ontem não alterará o calendário do torneio, que começa neste domingo, como estava previsto.


Região de Cabinda, onde ônibus da seleção do Togo foi atacado nesta sexta-feira

"Vamos reforçar e redobrar todo o mecanismo de segurança do evento enquanto tivermos pudermos garantir o sucesso, a tranquilidade e a segurança das pessoas, como previsto nos planos da organização", falou Gonçalves Muandumba, ministro da Juventude e dos Esportes angolano.

Além disso, o ministro de Comunicação Social angolano, representando o Governo, afirmou que a seleção de Gana, que avaliava repetir o gesto do Togo e também se retirar da Copa Africana, participará do torneio.

Nesta sexta-feira, o ônibus que levava a delegação do Togo foi metralhado quando cruzava a fronteira entre Congo (Brazzaville) e Angola, perto da região de Cabinda. Até ontem, havia sido confirmada a morte do motorista, além de nove pessoas feridas, entre jogadores e integrantes da comissão técnica.

O braço armado do grupo separatista da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda), que luta pela separação desse território do resto da Angola, reivindicou a autoria do atentado e afirmou que dirigiu o ataque às forças armadas de Angola que faziam a escolta do ônibus.


Jogadores do Togo se recuperam de ataque ao ônibus da delegação; goleiro diz que três morreram



Desvalorização busca gerar dinheiro para eleições, diz opositor venezuelano

A desvalorização do bolívar, anunciada nesta sexta-feira pelo governo de Hugo Chávez, "constitui um duro golpe no estômago do povo venezuelano e tem o objetivo imediato de gerar dinheiro para o governo em um ano eleitoral", disse neste sábado Omar Barboza, presidente-executivo do partido opositor Um Novo Tempo (UNT).

"Atuando frontalmente contra de seu discurso anticapitalista e copiando o estilo neoliberal mais desumano o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de um só golpe anuncia uma desvalorização de 100%, já que a maioria das importações será feita a 4,3 bolívares", disse Barboza em comunicado.

Chávez informou nesta sexta-feira a desvalorização do bolívar, que agora terá duas taxas oficiais frente ao dólar, uma decisão que entrará em vigor na próxima segunda-feira no meio de uma grave crise energética e uma persistente inflação.

O chamado "bolívar forte" registrará assim sua primeira desvalorização desde que o governo de Chávez o colocou em circulação em 1º de janeiro de 2008 no lugar do "bolívar velho", passando da paridade oficial atual única de 2,15 bolívares por dólar (2.150 bolívares "velhos"), para uma de 2,6 e outra de 4,3 bolívares.

Esta última dobrará a atual taxa de câmbio e buscará combater uma extra-oficial que a triplica, toda vez que quem precisar de uma quantidade maior de divisas do que a ofertada pelo Estado pagará esta semana mais de 6 bolívares, segundo a imprensa local.

A cotação de 2,6 bolívares regerá por sua vez para todas as importações do setor público e as requeridas por setores básicos e prioritários, entre eles o de alimentos, saúde e remessas, destacou Chávez.

O presidente, que diz que encaminha seu país rumo ao "socialismo do século 21", disse que a cotação de 4,3 bolívares valerá para o setor automotivo, o comércio e as telecomunicações, entre outros.

Em resposta à medida, Barboza exortou os venezuelanos a se incorporarem "à luta para produzir uma mudança política na condução do país".

O dirigente previu que essa mudança começará nas eleições de setembro quando previu que a maioria ostentada atualmente na Assembleia Nacional será tirada do "chavismo".

Previamente, o partido Primeiro Justiça (PJ, direita) e o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, além da oposição, também expressaram sua rejeição à desvalorização.

Chávez anunciou a desvalorização um dia depois que seu governo informou que a inflação chegou a 25,1% em 2009, ano no qual a economia nacional registrou retrocesso de 2,9%.

Essa queda foi fruto de uma desaceleração do setor petrolífero de 6,1%, e de 1,9% da atividade não petrolífera.

O petróleo é considerado o "motor" da economia venezuelana já que fornece cerca de 50% da receita do orçamento nacional e de 90% das divisas que entram no país.

A exportação de petróleo gerou US$ 57,610 bilhões, 35,3% menos que em 2008, quando rendeu US$ 89,128 bilhões.

Isso afetou as exportações totais do país, que ficaram em US$ 60,936 bilhões frente a US$ 95,138 bilhões de 2008, o que representou uma diminuição de 35,9%, segundo números oficiais.

As importações caíram por sua vez 22,2%, dos US$ 49,482 bilhões em 2008 para os US$ 38,5 bilhões em 2009.

A esse respeito, Barboza afirmou que a medida anunciada aumentará a inflação, "o mais terrível imposto sobre o povo com menos recursos".

O dirigente opositor calculou em mais de US$ 900 bilhões recebidos na década passada pelo Governo de Chávez pelas exportações de petróleo e em US$ 86 bilhões a despesa em importações só entre os anos 2008 e 2009.

Chávez também disse que a partir de segunda-feira os funcionários públicos trabalharão apenas cinco horas por dia, das 8h às 13h para ajudar na economia de eletricidade, causada por um grave déficit de geração.

"Esta é uma das várias medidas que aprovamos para enfrentar a crise, entre elas a criação de um incentivo às famílias que diminuam seu consumo, pois vamos eliminar boa parte da tarifa", disse após reiterar que a geração hidroelétrica está em uma "zona de alarme".

As centrais hidroelétricas que abastecem quase 90% do consumo nacional venezuelano funcionam com as águas do rio Caroní, no estado de Bolívar (sudeste), cujas represas estão quase dez metros abaixo de seus níveis normais.

Porta-vozes da oposição asseveram que a crise de energia é uma mostra da suposta ineficácia do Governo, que em 11 anos não teria colocado em prática os planos e investimentos necessários no setor, o que Chávez admitiu parcialmente, embora tenha insistido na incidência da seca e do "esbanjamento capitalista". 
 

Com racionamento, Chávez tenta impedir colapso de energia na Venezuela

A Venezuela está sob risco de um colapso do fornecimento de energia que também poderia representar uma séria ameaça política para o presidente Hugo Chávez.

O país sul-americano depende de uma única usina hidrelétrica para a maior parte de sua eletricidade e a seca tem levado rapidamente os níveis da represa para patamares perigosos.

Nesta sexta-feira, Chávez disse que seu governo está determinado a impedir que a barragem da usina El Guri, perto do rio Orinoco, chegue a um nível crítico que poderia levara à paralisação das turbinas.

A represa El Guri fornece 73% da eletricidade da Venezuela.

Ele também impôs um medidas de racionamento, incluindo multas por excesso de consumo energia, jornadas mais curtas para muitos funcionários públicos e horário reduzida para os shoppings. O presidente chegou a pedir aos venezuelanos que tomem banhos de três minutos para economizar água.

Segundo o governo, a crise elétrica se deve à falta de chuvas por causa do fenômeno climático El Niño e ao aumento da demanda. Entretanto, a oposição e alguns analistas dizem que as autoridades não fizeram os investimentos necessários para atender ao crescimento da demanda.

Na segunda-feira (4), o ministro de Energia Elétrica, Angel Rodríguez, disse que a Venezuela poderia fechar suas operações de ferro, alumínio e aço devido à necessidade de poupar energia.

As mineradoras estatais, localizadas na região de Guayana, consomem cerca de um quarto da energia produzida por hidrelétricas no país, que é grande produtor de petróleo. 
 
 
 
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