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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bin Laden e Guerra do Afeganistão podem cair no vestibular

 
Com a morte de Osama Bin Laden, a Guerra do Afeganistão voltou ao centro das atenções e as chances do assunto ser cobrado nas provas de História, Geografia e Atualidades do vestibular é grande. Há como aprender um pouco sobre a guerra com filmes. Confira abaixo dois documentários e uma história em quadrinhos que ajudam a deixar claro a história da guerra e as pessoas envolvidas:
 
# Filmes
 
"Restrepo" - Estados Unidos, 2010 - Direção: Tim Hetherington
 
Por um ano câmeras acompanharam a rotina de soldados no posto Restrepo, localizado no Vale Korengal, um dos mais perigosos durante a Guerra do Afeganistão. O documentário registra como o pelotão se instalou na região e com ele é possível refletir sobre as razões do conflito, visto que muitos dos soldados não entendiam o que foram fazer lá.
 
Tim Hetherington era fotógrafo e foi morto em abril deste ano enquanto cobria os conflitos que ocorrem na Líbia.
 
"11/9" - Estados Unidos, 2002 - Direção: Jules Naudet e Gédéon Naudet
 
A história desse documentário é interessante. Os cineastas estavam acompanhando o cotidiano dos bombeiros para uma reportagem e filmaram o momento do primeiro avião colidindo com o World Trade Center.
 
Eles registraram tudo o que aconteceu no fatídico 11 de Setembro, desde o desespero de quem tentava sair do prédio, bem como o esforço que os bombeiros realizaram para resgatar os feridos.
 
# Quadrinhos
 
"O Fotógrafo (volumes 1 e 2)" - De Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier
 
Durante 1986 o fotógrafo Didier Lefèvre foi ao Afeganistão quando o país estava sob invasão da União Soviética para retratar o trabalho feito pelos Médicos Sem Fronteira na região.
 
O fotógrafo se uniu aos cartunistas Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier para montar uma reportagem em quadrinhos e fotos para contar os detalhes sobre o cotidiano dos médicos durante o período.
 
O livro facilita o entendimento da região desde 1980 quando teve apoio dos EUA para expulsar os soviéticos de seu território. Osama Bin Laden participou dessa luta para libertar o povo afegão da invasão.



Bin Laden é morto uma década após o 11 de setembro

Por Ana Paula Verly

O líder da rede terrorista Al-Qaeda e mentor dos atentados de 11 de Setembro, Osama Bin Laden, foi morto neste domingo, 1º de maio, no Paquistão, com um tiro na cabeça. O terrorista mais procurado do mundo foi atingido durante uma operação de 40 minutos comandada pela Casa Branca. Militares norte-americanos mantiveram o corpo de Bin Laden sob custódia e o levaram para o Afeganistão, onde teria sido lançado ao mar, de acordo com agências de notícias internacionais.

Ainda segundo a imprensa estrangeira, o funeral seguiu o preceito muçulmano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte. Na versão norte-americana para o sepultamento no mar, as autoridades justificaram que seria difícil encontrar um país que aceitasse o corpo do líder extremista.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte de Bin Laden às 23h35 (0h35 no horário de Brasília) de domingo. Além de usar técnicas de reconhecimento facial para identificar o terrorista, o governo norte-americano realiza testes de DNA com seus restos mortais e deve divulgar os resultados nos próximos dias.

“Podemos dizer que a justiça foi feita. Os Estados Unidos não esqueceram seus mortos. Foi um trabalho muito duro, muitas famílias tiveram que pagar um preço alto, mas esta noite elas viram o resultado”, declarou Obama, afirmando ainda que a sua guerra é contra o terror, e não contra o Islamismo.

Osama estava em um complexo residencial na localidade de Abbottabad, próximo à cidade de Islamabad, quando foi morto. Informações sobre o paradeiro do terrorista começaram a ser coletadas pelos serviços de inteligência no início de agosto do ano passado, depois de dois anos monitorando um mensageiro do terrorista, entregue por presos de Guantánamo, em Cuba.


Fortaleza

Um oficial do governo americano contou ter ficado “chocado” ao ver o complexo onde o mensageiro - um protegido de Khalid Shaikh Mohammed, o mentor confesso dos ataques de 11 de setembro - e seu irmão moravam. Localizado em uma grande área isolada, o complexo é cerca de oito vezes maior do que as outras casas da região. O tamanho da residência levantou a suspeita de que seria "sob medida para esconder alguém de extrema importância".

Depois de analisarem fotos de satélite e relatos do serviço de inteligência, agentes da CIA deliberaram, em setembro, sobre a "forte possibilidade" de Bin Laden estar no local. Obama se reuniu cinco vezes com o Conselho de Segurança Nacional desde março. Na última reunião, em 28 de abril, deu a ordem para a missão. Para executá-la, deslocou um pequeno contingente da equipe de elite da Marinha, o Seal Team Six, supervisionada pelo diretor da CIA, Leon Panetta, que acompanhou a operação em tempo real, na Virgínia.

Houve troca de tiros, mas nenhum militar americano ficou ferido. Bin Laden foi morto nos cinco ou dez minutos finais do confronto. Ele e a família estavam no segundo e terceiro andares do prédio. Quatro pessoas morreram, entre eles um filho do terrorista e uma mulher feita de escudo humano. Duas mulheres e quatro filhos de Bin Laden foram capturados.


DNA para identificar Bin Laden

Quatro helicópteros teriam sido usados, mas um deles apresentou falha mecânica e foi destruído pelas forças americanas. Aviões de apoio, incluindo jatos para bombardear opositores, também foram destacados, assim como helicópteros de busca e salvamento, que não chegaram a entrar no espaço aéreo paquistanês. Os militares que participaram da ação foram orientados a manter sigilo.

O vice-almirante Ed Winters, responsável pela unidade de elite, declarou que a luta não acabou e que partilhar muitos detalhes pode comprometer a próxima operação. Não há detalhes sobre o ataque. Oficiais resumem que Bin Laden resistiu e foi morto com um tiro no rosto. Exames de DNA realizados no corpo de Bin Laden mostraram praticamente 100% de ligação dele com seus familiares. As autoridades, porém, não informaram onde ou como foram feitos os testes.

As forças especiais dos Estados Unidos que localizaram Osama Bin Laden estavam designadas a matar o líder da Al-Qaeda, e não capturá-lo. Apenas alguns oficiais americanos tinham conhecimento do plano, ao contrário de ações anteriores de combate ao terrorismo, quando os Estados Unidos compartilharam as ações com aliados, como Reino Unido, Canadá e Austrália, por exemplo.

Operações no Paquistão também costumam ter a colaboração da inteligência do país, o que não aconteceu desta vez. A secretária de Estado Hillary Clinton informou que o Paquistão cooperou com a operação, mas se recusou a responder sobre o possível pagamento de recompensa por informações sobre Bin Laden.

Segundo Obama, os Estados Unidos não estão em guerra contra o Islã, pois Bin Laden não era um líder religioso muçulmano, mas "um assassino em massa”. Uma multidão se reuniu em frente à Casa Branca antes mesmo do anúncio presidencial. Além dos ataques que derrubaram as Torres Gêmeas, em Nova York, o Pentágono, em Washington, e um avião na Pensilvânia, que causaram a morte de quase três mil pessoas, Bin Laden era acusado de comandar dezenas de outros atos terroristas, como as explosões em duas embaixadas norte-americanas na África, em 1998.


Uma história de terror
Osama bin Laden, morto aos 54 anos, também respondia pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj e The Director ("O Diretor"). Osama era filho único da décima esposa, Hamida al-Attas, de Muhammed bin Laden, um imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei. Seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu.

Em 1973 entrou em contato com grupos islamitas. Com a invasão soviética ao Afeganistão em 1979, participou do esforço jihadista para financiar e organizar grupos de árabes e acampamentos de milícias armadas no combate aos invasores. Em entrevista ao documentário “Fahrenheit 9/11”, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador saudita nos EUA na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na década de 80, durante o conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os EUA estavam dando contra os soviéticos.

Em seguida se estabeleceu como investidor no Sudão, onde também iniciou a organização que mais tarde viria a se denominar Al Qaeda ("A Base"), originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden era contra os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da família real. Seu objetivo era afastá-la do poder e implantar o novo califado islâmico no país. A família real, no entanto, tinha grande consideração com a família de Bin Laden. Em contato com outros grupos islâmicos, principalmente os de origem egípcia, foi influenciado ao combate ao xiitas, judeus e ocidentais. Nesta época também passou a adotar o terrorismo, financiando, de forma inicialmente discreta, ações na Argélia e no Egito.

Em 1995, depois de um atentado mal sucedido contra o então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão árabe, expulsou-o do país e se apropriou de seu patrimônio, como empresas e fazendas. Falido, Bin Laden foi para o Afeganistão com as esposas e um grupo reduzido de seguidores. Ao chegar, foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.


O início dos ataques
Passou então a se dedicar à causa islâmica, reconstruindo a organização com grupos islâmicos refugiados no país – entre eles o "Al Jihad", liderado por Ayman al-Zawahri, que viria a se tornar seu braço-direito. Na caça aos "infiéis", elegeu os Estados Unidos como o grande inimigo e se aproximou dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos Estados Unidos e pela Arábia Saudita.

Do Afeganistão planejou e coordenou ataques de grande repercussão às embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998, e ao navio da marinha americana USS Cole, em 2000. Como consequência, tornou-se o terrorista mais procurado do mundo. No ano seguinte, foi acusado pelo governo norte-americano de comandar os atentados de 11 de Setembro, quando aviões sequestrados pela Al Qaeda foram lançados contra as torres gêmeas e o Pentágono.

O governo do Afeganistão solicitou provas ao governo americano sobre a participação de Bin Laden. Caso fosse provada, iria detê-lo e entregá-lo às autoridades. O governo dos Estados Unidos nunca apresentou tais provas. Após os ataques, o Afeganistão se tornou o primeiro alvo da "cruzada contra o terror", conduzida pelo governo de George W. Bush. Uma semana antes das eleições americanas de 2 de novembro de 2004, Bin Laden apareceu em um vídeo comemorando os ataques, sem, no entanto, assumi-los. Em resposta, o governo americano declara guerra contra a Al-Quaeda.

Com base em informações não confirmadas do serviço secreto francês, o jornal francês L'Est Republicain de 23 de setembro de 2006 chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de tifo em agosto daquele ano. Em 8 de setembro de 2007, no entanto, um novo vídeo de Bin Laden, com a barba tingida, foi divulgado. O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de US$ 25 milhões a quem tivesse informações sobre o terrorista. Em 13 de julho de 2007, a recompensa passou para US$ 50 milhões.

Diversos vídeos atribuídos a Bin Laden foram apresentados aos americanos. Muitas pessoas não acreditam que seja realmente ele. Em 29 de outubro de 2004, ele acusa o presidente George W. Bush de negligência no dia dos atentados de 11 de Setembro de 2001 e ameaça os Estados Unidos com mais atentados, em uma fita de vídeo difundida pela televisão Al-Jazeera.

Fonte: Conexão Aluno
 
 
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