Eu nunca vi um país ter tantas comemorações, ô povo feliz nós somos... Eu vejo o Dia do Sexo não só como um acende fogo para povo que tá meio paradão, mas também um momento de reflexão... Vamos nos divertir gente, mas vamos nos cuidar também... Aproveitem a vida sim... Mas não acabem com ela tão cedo...
O sexo anda tão banalizado hoje em dia, que não há tantos segredos para serem desvendados... Hoje em dia até as crianças já são sexualizadas demais. Só é preocupante o número de meninas grávidas com idades tão baixas, adolescentes HIV positivos, o número crescente de pedófilos (Gente qué trepá? Pega brinquedo já crescido né? Me polpe...).
Estatísticas DST - 2009
Mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de doenças sexualmente transmissíveis ( DST) e muitos não procuram o tratamento adequado. A constatação é da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade do Ministério da Saúde. O levantamento indica que 18% dos homens e 11,4% das mulheres que já tiveram DST não procuraram nenhum tipo de tratamento.
Além de não procurar tratamento, grande parte das pessoas busca a automedicação, dado considerado preocupante pelo Ministério da Saúde. O mau hábito predomina entre os homens. Enquanto 99% das mulheres que procuram tratamento recorrem primeiro a um médico, 25% dos homens buscam solução no balcão da farmácia. Quanto menor a escolaridade, maior é o número de pessoas que se automedicam.
Em termos regionais, o Norte apresenta o maior percentual (24,6%) de homens que relataram ter tido pelo menos uma DST. Nas outras regiões, esse índice não ultrapassa os 20%. Entre as mulheres, não há diferenças significativas - os índices variam de 11,2%, no Sul, a 7%, no Nordeste. Em relação à raça/cor, o total de homens negros que relataram sinal ou sintoma de DST é maior do que entre os brancos - 19% e 13,8%, respectivamente.
O tratamento para as doenças sexualmente transmissíveis é simples e está disponível para toda a população no Sistema Único de Saúde (SUS). A maior parte delas tem cura, com exceção do herpes e do HPV. Tratar este tipo de doença é importante porque os dos problemas causados pelas DST aumentam em até 18 vezes o risco de infecção pelo HIV, vírus da Aids.
Para que a população seja capaz de reconhecer os sinais e sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, procure tratamento e alerte o parceiro ou parceira sobre os riscos dessas doenças, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Muita prazer, sexo sem DST" . A iniciativa é voltada principalmente para a população masculina, heterossexual ou não.
Em todo o Brasil, serão distribuídos um milhão de folhetos, 600 mil adesivos para banheiros, 180 mil cartazes e 60 mil cartões-postais. Uma das novidades da campanha é o hotsite www.aids.gov.br/muitoprazer, que traz informações gerais sobre prevenção e tratamento das DST. Além disso, o internauta pode utilizar cartões virtuais para contar ao parceiro a descoberta da infecção por alguma DST, sem necessidade de se identificar.
"Em geral, as pessoas têm muita dificuldade de contar que estão infectadas. As novas tecnologias de comunicação ajudam a enfrentar essas doenças de forma direta e com o mínimo possível de exposição", acredita Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde.
Amizade Colorida
Amizade colorida significa o relacionamento onde há interação sexual entre os comprometidos, como carícias, beijos, relações sexuais, características do namoro.
A diferença da amizade colorida para a amizade tradicional é devido à intimidade física dos participantes, sendo que não há compromissos com o outro, como o de fidelidade. Pode ocorrer de uma das pessoas envolvidas ajudar a outra a encontrar novos parceiros.
É possível pensar que amizade colorida é aquela que permite as pessoas não ter obrigações, exigir explicações; talvez com o intuito de procurar companhia e momentos de prazer recíproco.
Apesar de haver uma amizade entre essas pessoas, corre-se o risco de uma delas ou as duas, envolver além do que foi determinado, o que pode ocasionar no término da relação ou fazer com que essa acabe aos poucos.
A amizade colorida pode surgir no tempo em que as pessoas não podem ou não querem comprometer-se, estas ocorrem na maior parte das vezes quando as duas pessoas estão sem um namorado ou terminaram uma relação. A aproximação é facilitada pela intimidade, porém há uma confusão sobre o que é o relacionamento.
O fato da mulher se apegar ao amigo pode ser explicado pela confiança depositada no mesmo, acreditando que não será traída, uma vez que o amigo é bastante conhecido.
Patrícia Lopes
Origem da Camisinha
Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, a camisinha é uma invenção bastante antiga. Em 1300 a.C. os egípcios utilizavam um envoltório sobre o pênis feito de linho, pele e materiais vegetais.
No século II a.C., os romanos começaram a utilizar estes envoltórios produzidos a partir de intestinos de cordeiro e bexigas de cabra para se protegerem de doenças sexualmente transmissíveis. Os romanos acreditavam que tais doenças eram castigos lançados por Vênus, a deusa do amor, que posteriormente teve seu nome dado a essas doenças e hoje conhecemos por “doenças venéreas”.
Em 1564, o italiano Gabriel Fallopius inventou um saco de linho, esse era colocado sobre o pênis de seus pacientes para protegê-los de doenças. O anatomista obteve grande êxito com a invenção, pois além de proteger contra as doenças, o saco de linho impedia a gravidez. Este fato o tornou conhecido e sua produção tornou-se popular e bastante usada.
Em torno de 1685, o envoltório recebeu o nome de condon na Inglaterra. O condom era feito de intestino de cordeiro e lubrificado com óleo de amêndoas. Em 1700, começaram a produzir este envoltório com intestino de peixe, carneiro e outros animais com o intuito de deixá-las mais finas e menos incômodas.
No início do século XVIII, Londres funda a primeira loja de preservativos. Estas eram feitas de intestino de carneiro ou cordeiro com aromatizantes florais e sob encomenda. Em 1843, os preservativos começaram a ser fabricados com borracha pela Hancock e Goodyear. Eram pouco aderentes, irregulares e caras, o que fazia com que fossem usadas várias vezes até que na década de 90 inventou-se o látex que deu ao preservativo um aspecto mais fino e confortável. Em 1960, deixa de ser utilizada por causa da invenção da pílula anticoncepcional, mas retorna em 1990, por causa da grande epidemia de AIDS.
Gabriela Cabral
Orientação Sexual
Antigamente, acreditava-se que todo ser humano deveria ser heterossexual e que a homossexualidade e a bissexualidade eram doenças. Em 1970, foram realizados inúmeros experimentos científicos para comprovar ou não a questão da homossexualidade e da heterossexualidade apontadas até então como doença. Através desses experimentos e ainda de estudos históricos ficou comprovado que a homossexualidade sempre existiu desde o início da humanidade.
Orientação sexual é o nome dado à atração sexual que um indivíduo sente por outro, independente do sexo que esse possui, podendo ser assexual quando não sente atração sexual por nenhum gênero (sexo feminino ou masculino), bissexual quando sente atração pelos dois gêneros, heterossexual quando sente atração somente pelo gênero oposto, homossexual quando sente atração por indivíduos do mesmo gênero e pansexual quando sente atração por diferentes gêneros (transexuais).
Apesar de inúmeras hipóteses e de milhares de estudos terem sido realizados com o intuito de descobrir a origem da homossexualidade, por exemplo, não se tem comprovação de como isso ocorre.
A orientação sexual de indivíduos ainda é tema bastante polêmico, pois a maioria das pessoas associam o sexo somente à reprodução e esse motivo justificaria a relação heterossexual como sendo a correta. Em contrapartida, levando tal associação a ser estudada, pode-se concluir que essa é, no mínimo, contraditória, já que a maioria das relações sexuais entre pessoas do sexo oposto são protegidas com diversos meios contraceptivos com o intuito de impedir a reprodução.
É importante ressaltar que o texto não faz apologia a nenhum tipo de orientação sexual, mas sim à preservação dos direitos humanos e ao respeito às escolhas particulares de cada indivíduo.
Gabriela Cabral
Fontes: Brasil Escola / Gazeta Mercantil
Muito grato pela visita, bons estudos e boa sorte!
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Roberto Santos
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