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Roberto Santos



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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ENEM - Espécies sob ameaça

Cada dia que passa a natureza é mais afetada pelo nosso descuido com ela. A gente reclama do tempo, da sujeira das ruas, das enchentes e de tudo mais. Mas não fazemos o mínimo para melhorar a situação. A natureza tem um ritmo praticamente programado e o ser humano modifica esse ritmo a cada vez que se descuida. Os temas que envolvem as ciências da natureza são muitos e é preciso estar antenado com o que anda acontecendo com nosso planeta. Saber somente nomes de animais e plantas não vai ajudar muito, é preciso estar em contato com notícias e saber o que anda acontecendo mundo afora. Tantas já são as espécies em extinção, que se bobear as que você aprendeu nem existem mais.
Roberto Santos


(no texto para download há mais notícias a repeito da biodiversidade e destruição da natureza)


O texto abaixo refere-se a seguinte competência e habilidade exigida pelo Enem:
avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade
Área de conhecimento: ciência da natureza


Espécies sob ameaça

A ação do homem provoca o desaparecimento de 27 mil espécimes a cada ano; caso continue, essa devastação acabará com os recursos necessários à manutenção da vida humana

Embora muitas vezes aja como se fosse o único ser vivo da Terra, o homem representa apenas uma entre 1,75 milhão de espécies de vida. E esse número não corresponde ao total de seres vivos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), existem pelo menos 14 milhões de espécies ao redor do globo. Não dá para saber: todo ano são encontrados milhares de novos organismos, alguns muito pequenos, como insetos, fungos e bactérias, mas também aves, anfíbios e até mamíferos. Esse é o conceito de biodiversidade: a variedade de espécies de vida na Terra e os complexos ambientais de que fazem parte.

Em 2005, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório Avaliação Ecossistêmica do Milênio, um diagnóstico sobre a saúde do planeta e sua relação com a manutenção da vida humana, que traz uma informação preocupante: a vida na Terra está passando por um período de extinção em massa – já ocorreram outros, no passado, mas esse é causado principalmente pela ação humana. Estima-se que cerca de 27 mil espécies desapareçam a cada ano, muitas nem sequer descritas pela ciência.

O que isso pode ocasionar? O documento explica que, caso se mantenha o atual ritmo de devastação ambiental, dentro de algumas décadas o planeta não conseguirá fornecer em quantidade suficiente os recursos naturais necessários à população humana, por causa, sobretudo, da poluição e da exploração exageradas, além da introdução de espécies exóticas, que interfere no equilíbrio dos ambientes. Por fim, o texto reforça a importância da conservação e do uso sustentável da diversidade biológica.
 
A destruição da biodiversidade afeta a humanidade de várias maneiras. A diversidade genética das plantas, por exemplo, é essencial para a criação de grãos mais produtivos e resistentes a doenças, e, com a homogeneização da agricultura resultante da monocultura, isso está se perdendo. Segundo estudos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), há risco no fato de o mundo consumir uma variedade cada vez menor de alimentos – basicamente trigo, arroz e batata.

O problema é antigo. A ocorrência de pragas e a perda da produção por causa de guerras ou desastres naturais já provocaram ondas de fome em várias épocas. Mas sempre se conseguiu repor as perdas por meio de variedades que se adaptaram às novas condições ambientais. Mas, quando tudo se torna homogêneo, fica mais difícil enfrentar doenças e pragas que surgem de desequilíbrios dos ecossistemas.

É a utilização descontrolada dos recursos naturais que provoca destruição. O caminho não é deixar de explorar a natureza, mas fazê-lo sem agredi-la.


Riqueza esgotável

As florestas tropicais cobrem 7% da superfície terrestre e abrigam a metade das formas de vida. De acordo com a ONU, as áreas de preservação ambiental representam 6,1% do território terrestre. Como as florestas ocupam 42% do Brasil, não é de estranhar que o país seja uma das nações que apresentam a maior biodiversidade do mundo.

Tamanha abundância, porém, não é eterna nem inesgotável. A mata Atlântica, por exemplo, está reduzida a 7,3% do tamanho original. Por isso, é considerada um hotspot (em inglês, ponto quente), termo com o qual os cientistas designam os lugares que, além de apresentarem alto grau de diversidade biológica e endemismo, estão seriamente ameaçados pela atividade humana. Foram definidos 34 hotspots no planeta, visando a concentrar esforços na proteção e conservação dessas áreas.

Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento com o respeito ao meio ambiente. Esse é um tema-chave para governos, empresas e cidadãos. Se esse ritmo de exploração do globo continuar, não haverá água, energia nem recursos suficientes para preservar a vida no futuro.


Clique na imagem para ampliar

Endemismo: Em biologia, botânica e zoologia chamam-se endemismos grupos taxonômicos que se desenvolveram numa região restrita. Em geral o endemismo é resultado da separação de espécies, que passam a se reproduzir em regiões diferentes, dando origem a espécies com formas diferentes de evolução. O endemismo é causado por mecanismos de isolamento, alagamentos, movimentação de placas tectônicas. Por exemplo, devido à deriva continental, as espécies de Madagascar ou da Austrália são exemplos flagrantes de endemismos. A ocorrência de endemismos depende da mobilidade dos organismos. As plantas e peixes de água doce são os mais afetados por processos endêmicos, visto que a mobilidade é feita de forma mais restrita do que as aves ou mamíferos. Algumas doenças e pragas, ao serem próprias de determinadas regiões, por decorrerem de fatores ecológicos específicos dessas regiões, são também endêmicas. A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em plantas endêmicas do mundo.


Fonte: Guia do Estudante, Enem - 2009 (com adaptações)

 
Entrevista com Carlos Nobre, pesquisador do INPE cedida ao site "educacional" (fonte)
 
De que forma o aquecimento global está afetando os biomas brasileiros?

1 - Quais biomas brasileiros estão sendo mais afetados pelo aquecimento global? Existe algum bioma que seja menos suscetível a essas mudanças climáticas?

Os biomas brasileiros provavelmente já estão sendo afetados pelo aquecimento global. Mas o Brasil ainda carece de estudos de longo prazo que possam indicar quais biomas estão sendo afetados pelas mudanças globais. Por outro lado, há também uma preocupação quanto às alterações causadas pelo uso da terra, como os desmatamentos. Eles têm um impacto tão grande, que podem estar mascarando eventuais mudanças sofridas pelos biomas em decorrência do aquecimento global. Mas o fato é que o Brasil não tem estudos de longo prazo que acompanhem a evolução dos biomas e mostrem o que o aquecimento global está fazendo. Então, não temos evidências para dizer, categoricamente, que isso está acontecendo. Mas, potencialmente, os estudos de projeção indicam que os biomas mais suscetíveis às mudanças climáticas são a Floresta Amazônica, o Cerrado e a Caatinga, além dos fragmentos de Floresta Amazônica existentes no Nordeste do Brasil. A Mata Atlântica do Sudeste possui uma menor suscetibilidade a essas mudanças, o que não significa que não exista nenhum risco. Por exemplo: se a temperatura subir mais dois graus, provavelmente toda a araucária das serras da Mantiqueira e do Mar desaparecerá. Se subir quatro graus, toda a araucária dos planaltos do Paraná e de Santa Catarina desaparecerá. Só restará a das serras Gaúchas e Catarinense, lá nos picos. Isso significa que algumas espécies são muito sensíveis.

2 - Existe alguma relação direta entre o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global? As alterações climáticas da Região Sul do Brasil são conseqüência disso?

Não. São fenômenos físicos bem distintos. O que deve ser mencionado é que os mesmos gases que provocam o buraco na camada de ozônio, os clorofluorcarbonetos (CFCs), também causam o efeito estufa. Quando eles estão lá na estratosfera antártica, já não estão mais fazendo o papel de efeito estufa. Lá, eles têm o papel químico, pois o que acontece nesse nível é um processo químico: a radiação ultravioleta de alta energia quebra as moléculas de CFC, libera o cloro, e este cloro participa como catalisador da reação de destruição do ozônio. Os CFCs distribuídos na atmosfera em geral têm uma pequena contribuição no aquecimento global. São gases que têm uma permanência de muito tempo: alguns resistem a mais de mil anos na atmosfera. Mas um fenômeno físico não tem nada a ver com o outro. A única relação é que o mesmo gás que destrói o ozônio tem certa parcela de responsabilidade no efeito estufa.

3 - Já está comprovada a elevação da temperatura média da Terra nas últimas décadas. A previsão é que esse aumento seja constante? Quais as projeções de aumento da temperatura ao longo dos próximos anos?

A projeção é de que o aumento não seja constante, é de que aumente em torno de 0,1 a 0,2 graus por década, nas próximas décadas. Mas se as emissões de gases de efeito estufa continuarem altas, esse valor vai aumentar no futuro. Pode atingir até 0,3 graus por década. Há uma projeção de que haja uma aceleração do aquecimento nas próximas décadas, que pode ser grande se as emissões continuarem altas, ou pequena, e eventualmente atingir o “ponto de inflexão”, em que o aquecimento diminua de velocidade. Mas que fique bem claro: vai continuar aquecendo! Não vai haver resfriamento. O planeta vai aquecer por séculos, mesmo que se consiga estabilizar a concentração de gases de efeito estufa. A velocidade com que esse aquecimento se processa é que pode ser maior ou menor, dependendo de quantos gases a gente continue a lançar na atmosfera.

4 - Existe um comparativo entre os efeitos do aquecimento global no Brasil e em outros países com o mesmo nível de desenvolvimento?

Não. O aquecimento é “democrático”, acontece no mundo todo. O aumento da temperatura no Brasil, em torno de 0,7 a 0,8 graus nos últimos 50 anos, é muito compatível com o que subiu no mesmo período de tempo em outras regiões continentais. É que os gases se espalham uniformemente na atmosfera. Com os ventos, tudo se mistura, e não há muita diferença. Há um pouco mais gás carbônico do Hemisfério Norte (já que as principais fontes dele estão lá) que no Hemisfério Sul. Mas esse pouco é tão pouco, que não surte grande efeito na diferença do aumento de temperatura. Então, quando as temperaturas são diferentes, é em razão da circulação atmosférica.

5 - Qual sua opinião sobre os créditos de carbono? Eles são uma solução eficaz?

Eles são um caminho de aprendizado para nos prepararmos para os grandes cortes de emissão que já se fazem necessários. É muito interessante desenvolver um mecanismo que permita a participação dos países em desenvolvimento (estou falando especificamente do crédito de carbono para o mecanismo de desenvolvimento limpo). Há uma série de atividades que eles estão proporcionando no mundo em desenvolvimento. É bom que os países em desenvolvimento criem suas formas de energia mais limpas e as implementem, fazendo experimentos piloto e desenvolvendo capacitação de mão-de-obra para esse mercado de energia mais limpa... Então, por mais que sejam modestos na sua meta de redução, os créditos de carbono propiciam algo que, se não existissem, tenho sérias dúvidas se se engajariam nesse modelo tecnológico de desenvolvimento mais limpo. Alguns grandes países têm se beneficiado disso, como Índia, China, Brasil, México, Coréia, África do Sul. É uma maneira de se criar um incentivo ao desenvolvimento de energias mais limpas e também capacitação para o manejo delas. No futuro, todos esses países, principalmente os que emitem muito gás carbônico, como China, Índia e Brasil (por meio do desmatamento), terão que implementar, num ritmo acelerado, tecnologias mais limpas. E é muito bom ter esse incentivo desde já. No Brasil é um caso mais complicado, porque aqui “tecnologias mais limpas” significa “redução do desmatamento”. Quer dizer, como desenvolver regiões tropicais sem desmatamento? Esse é um problema muito mais complicado e, nesse sentido, ainda não avançamos muito.

6 - Muitos dizem que plantar árvores é uma postura adequada para conter o aquecimento global. Até que ponto o reflorestamento é eficaz na diminuição da temperatura?

Até 2050, precisamos reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em mais de 60% para estabilizar as concentrações em níveis menos perigosos. Um reflorestamento, mesmo que seja em escala global, consegue neutralizar alguns pontos percentuais desses 60%, quem sabe não mais de 5 pontos percentuais. Então, isso não pode ser visto como solução. Agora, essa medida é importante em países que tenham bastante terra e água, para que seja viável. O reflorestamento deve ser visto não como uma panacéia universal, mas como um método válido em muitos países, principalmente os tropicais, inclusive para a recomposição da paisagem. Isto é, se nós brasileiros, historicamente, desmatamos praticamente todas as áreas de mata ciliar (por exemplo, no domínio da Mata Atlântica, do Cerrado...) é uma oportunidade histórica de reconstituir esse tipo de vegetação, que é muito importante para a recomposição da paisagem e dos serviços ambientais do ecossistema, assim como para melhorar a qualidade de água, diminuir o assoreamento e manter a recomposição da biodiversidade. E estou dando apenas um exemplo, o da mata ciliar, que é algo fundamental. Então, se você plantar mata ciliar em escala nacional, em milhares de quilômetros, e, ao mesmo tempo, ganhar alguns créditos de carbono por isso, é o jogo do vencer e vencer: você estará ganhando em todos os sentidos. Mas mesmo se você somar toda a quantidade de gás carbônico que uma extensão dessas de mata ciliar pode absorver, mundialmente isso ainda será modesto. É considerável levando em conta a matriz de emissões brasileiras. Mundialmente, plantar árvores pode neutralizar as emissões apenas de forma modesta. Por outro lado, as árvores prestam uma série de serviços ambientais que devemos considerar, elas não são um “sumidouro de carbono”. Basicamente, eu diria que recompor as paisagens faz muito sentido.

7 - O Brasil se destaca como grande produtor de biocombustíveis, especialmente o etanol. Considerando-se os impactos ambientais de produção desse combustível, ele é uma boa saída?

Etanol é uma boa saída sim. Temos muitas áreas de pastagens improdutivas, terras abandonadas. A expansão da produção do etanol — do biocombustível em geral — deve se dar em cima de lugares que já foram desmatados, que já podem receber esse tipo de expansão, e não sobre ecossistema natural. Aí seria crime, expandir cultura de cana em cima de Mata Atlântica remanescente. E a Amazônia também deve ser evitada. No Brasil, existe muita área já alterada, com baixíssima produtividade agropecuária. Existe área apropriada, com água, sol e terra. É só não ameaçar ainda mais os ecossistemas naturais. A moderna produção de etanol, sem o uso do fogo, proporciona o controle dos impactos ambientais. Qualquer grande monocultura tem seus impactos ambientais. Mas temos que evoluir e acabar com a questão das queimadas que são feitas antes das colheitas, pois elas são muito prejudiciais ao meio ambiente. Isso tem que se extinguir ao longo do tempo. O modelo social de produção de cana é extremamente condenável... Considero esse o problema mais difícil. O problema ambiental persiste, mas hoje é muito mais fácil controlá-lo. O grau de poluição da indústria do etanol reduziu muito e pode chegar a zero, porque tudo pode ser reaproveitado. Mas o problema social é o que vejo mais dificuldade em resolver. É muito fora da minha especialidade, eu não saberia nem indicar o que poderia ser feito.

8 - O aquecimento global pode aumentar a incidência de fenômenos climáticos como ciclones e furacões na costa brasileira? O Catarina está realmente relacionado ao fenômeno de aquecimento da Terra?

Não temos uma prova conclusiva, contundente, de que o furacão Catarina, de março de 2004, foi resultado do fato de que as águas do Oceano Atlântico estão mais quentes que há 50 anos devido ao aquecimento global. Não temos essa evidência, e não podemos relacionar o Catarina a isso. Não se pode excluir a possibilidade de que as circulações atmosféricas estejam tão modificadas, em um oceano alguns graus mais quente, que causem a formação de furacões no Atlântico Sul. Há muita gente estudando isso, e quem sabe daqui a 5 ou 10 anos poderemos dizer com mais confiança: “sim, há maior probabilidade de surgirem furacões no Atlântico Sul em um planeta mais quente”, ou “não, o Atlântico Sul continuará sendo uma região com baixa probabilidade de furacões”. A probabilidade já não é mais zero, porque já houve um. Os livros-texto de meteorologia terão que ser reescritos por causa disso.

9 - O aquecimento global pode afetar as características das correntes marinhas? O nível dos oceanos pode realmente colocar em risco nossas cidades litorâneas?

O nível do mar está subindo. No século XX, subiu 17 cm globalmente e 20 cm na costa brasileira e vai continuar subindo: as projeções são de cerca de 60 cm para este século. Algumas projeções mais recentes indicam que pode chegar a até um metro. Isso certamente vai mudar a linha costeira em muitas regiões e o Brasil tem uma extensa linha costeira, de 8,5 mil quilômetros. Porém, o Brasil não é um país com enormes extensões de baixa elevação. São 122 mil quilômetros quadrados abaixo de 10 metros, que seriam as zonas mais vulneráveis. Mesmo assim, é uma área em que há 8 milhões de pessoas vivendo. Temos pontos críticos, mas não somos como Bangladesh, Holanda e Vietnã, países que têm até 80% de seus territórios próximos do nível do mar.

10 - Para que o Brasil não suba em sua classificação dentro dos maiores poluidores do mundo, quais atitudes nós, crianças, podemos tomar para que tenhamos uma vida melhor no futuro?

Mudança de comportamento é muito importante. Se as pessoas viverem com qualidade e com menos, usando de forma menos intensa os recursos naturais, como energia, transportes, materiais... melhor. A sociedade do futuro vai reciclar tudo, usando muita tecnologia para consumir menos energia, como transportes públicos com combustíveis renováveis, por exemplo. Então, para ser um cidadão responsável, a criança tem que abandonar o consumismo, principalmente esse do mundo ocidental, que acabou virando uma religião. Esse comportamento não é compatível com um planeta ambientalmente sustentável. É importante que os valores do consumismo não sejam enaltecidos. As crianças precisam ter uma noção clara da responsabilidade que têm em relação ao futuro do planeta, no sentido de reciclar tudo, de economizar tudo, água, energia. A população mundial vai aumentar em pelo menos 3 bilhões em todo o mundo. Para buscar o equilíbrio para viver melhor, o jovem tem que começar a pensar que, no futuro, a felicidade não dependerá do nível de consumo, e sim de outras coisas.

11 - O que o levou a começar a pesquisar sobre o aquecimento global? Quais foram seus estudos que efetivamente contribuíram para as suas conclusões atuais? E hoje, que projetos está desenvolvendo sobre esse tema?

Trabalho nessa área há muito tempo. Tenho formação de doutorado em meteorologia. Sempre gostei desse campo e sempre o acompanhei, desde quando esse assunto passou a ser bastante debatido na sociedade mundial científica, na década de 70. Minha pesquisa atual, com meus alunos de doutorado, é sobre os efeitos das mudanças climáticas nos biomas brasileiros, principalmente na Amazônia, na Caatinga e no Cerrado. Tenho feito uma série de estudos para saber o que pode acontecer com a vegetação, a biodiversidade brasileira, se o planeta continuar aquecendo.


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