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Roberto Santos



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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Notícias

Fim da Guerra do Iraque

Desafio agora é manter estabilidade política e segurança no país


Fonte: UOL

Após mais de sete anos, os Estados Unidos terminaram uma das guerras mais caras e polêmicas de sua história. No último dia 31 de agosto, cumprindo uma promessa de campanha, o presidente Barack Obama anunciou o térmico da missão de combate no Iraque. Os iraquianos enfrentam agora o desafio de manter a segurança e compor um governo em meio a desavenças étnicas que dividem a nação.

A Operação Liberdade Iraquiana começou em 20 de março de 2003, durante o governo de George W. Bush (2001-2009). O motivo alegado para a invasão, a suposta existência de armas de destruição em massa, nunca foi comprovado. O objetivo era destituir o ditador Saddam Hussein do poder e estabelecer um regime democrático. Por trás disso, havia o interesse no controle das reservas de petróleo iraquianas e no domínio estratégico na região.
Na época, Bush tinha apoio da população para promover sua "guerra contra o terror". A campanha foi iniciada após osataques às torres gêmeas do World Trade Center (Nova York), em 11 de setembro de 2001. Nos anos seguintes, porém, o país se envolveu em duas guerras, no Afeganistão e no Iraque, e enfrentou a maior crise econômica desde a Grande Depressão (1929-1933).

Somente a guerra no Iraque custou US$ 744 bilhões (R$ 1,3 trilhão) e matou mais de 4.419 militares (até 3 de agosto) e 100 mil civis iraquianos. A imagem dos Estados Unidos também foi prejudicada devido a denúncias de maus tratos a presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib e operações violentas nas ruas de Bagdá.

Era, portanto, uma guerra que só acumulava despesas. Os prejuízos eram tanto financeiros quanto políticos. O desgaste de Bush, agravado pela demora ao socorro às vítimas do furacão Katrina em 29 de agosto de 2005, foi decisivo para a eleição de Obama no ano passado. Dentre os compromissos do novo presidente estavam retirar os combatentes do Iraque e concentrar esforços na economia doméstica.

Para completar a retirada, no último dia 1º de setembro o governo americano deu início à Operação Novo Amanhecer. Um efetivo de 49.700 soldados (dos 64 mil remanescentes) irá permanecer no Iraque para treinar a polícia e o Exército locais. Obama enfatizou que os soldados deixarão definitivamente o país até o final de 2011. Para isso, pediu pressa na composição de um novo governo no Iraque.

Não será fácil reconstruir o país. O Iraque, assim como a maioria dos países do Oriente Médio , não possui tradição democrática. Além disso, décadas de guerras destruíram a infraestrutura necessária para o desenvolvimento. E há disputas entre grupos étnicos que impedem a formação de um Estado. A unificação do país só foi possível, até hoje, por meio da ditadura.

Era Saddam

O Iraque é um país rico em petróleo, mas pouco desenvolvido devido a séculos de guerra e ocupação estrangeira. Depois de quatro séculos dominado pelo Império Otomano, passou a ser colônia do Reino Unido após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Quatro décadas mais tarde, o período de transição da monarquia foi marcado por sucessivos golpes de Estado.

Os conflitos terminaram com a chegada do partido de Saddam Hussein ao poder, em 1968. O ditador assumiu a presidência em 1979, iniciando um dos regimes mais violentos do Oriente Médio. Na ocasião, em plena Guerra Fria (1945-1991), ele tinha apoio dos Estados Unidos. A razão disso era a rivalidade com o Irã, país dos aiatolás que pregava o fim de Israel e desafiava os americanos.

Durante o governo de Saddam, o Iraque enfrentou três guerras do Golfo Pérsico que devastaram a economia do país: a primeira contra o Irã (1980-88), a segunda com a invasão do Kuwait (1990-91) e, finalmente, a ocupação dos Estados Unidos (2003-2010). O ditador iraquiano foi deposto e capturado ao final de 2003. Ele foi condenado à morte em dezembro de 2006 pelo assassinato de 148 muçulmanos xiitas na vila de Dujail, ocorrido em 1982.

A sociedade iraquiana é formada por três grupos étnicos e religiosos que brigam entre si há séculos. Os árabes perfazem entre 75% e 80% da população, de 29 milhões de habitantes. Os curdos estão entre 15 e 20% desse total. A principal religião é a muçulmana, dividida entre xiitas (60 a 65%) e a minoria sunita (32% a 37%).

Os sunitas governaram o país desde a sua criação, em 1920. Essa situação mudou a partir de outubro de 2005, quando os iraquianos aprovaram uma Constituição mediante um referendo nacional. Em dezembro foi composto o Parlamento, no primeiro governo constitucional no país em quase 50 anos, de maioria xiita. As diferenças étnicas vieram à tona em atentados violentos até 2007.

Impasse político

Nas eleições parlamentares de 7 de março deste ano , a coalizão xiita do primeiro-ministro Nouri al Maliki, o Estado de Direito, terminou em segundo lugar, atrás da aliança Iraqiya, do ex-premiê Iyad Allawi (que tem apoio dos sunitas). A Aliança Nacional Iraquiana, de xiitas radicais, ficou em terceiro lugar na disputa.

Houve denúncias de fraudes e recontagem de votos, mas os números permaneceram inalterados. O resultado nas urnas obrigou os partidos a negociarem a composição de um novo governo, secular e multiétnico.

No entanto, passados seis meses das eleições, não foi sequer nomeado um novo primeiro ministro. Os três blocos não se entenderam e não surgiu um outro nome, além de Maliki, para concorrer ao cargo.

Enquanto isso, uma nova onda de violência tomou conta das ruas de Bagdá. A duas semanas da retirada das tropas, um ataque deixou pelo menos 59 mortos. Outras 12 pessoas morreram em ataques de homens-bomba contra um complexo militar, depois do fim da missão. Os atentados colocam em dúvida as garantias do governo iraquiano de que o país tem condições de cuidar da própria segurança.



Massacre no México



Imigrantes vivem pesadelo na fronteira com os Estados Unidos

Fonte: UOL

A fronteira do México com os Estados Unidos sempre foi retratada como um território violento e sem regras nos filmes de faroeste. Nos últimos anos, a ação de cartéis do narcotráfico tornou a realidade muito mais dramática que a ficção, sobretudo para milharesde imigrantes ilegais que partem em busca do "sonho americano".

No dia 24 de agosto, os corpos de 72 estrangeiros (58 homens e 14 mulheres) foram encontrados pela Marinha mexicana numa fazenda situada próximo à cidade de San Fernando, no Estado de Tamaupilas, ao norte do México. Foi a maior chacina já registrada no país.

Entre os mortos estavam dois brasileiros. Os demais eram cidadãos de Honduras , El Salvador, Guatemala e Equador . O grupo tentava cruzar a fronteira com o Texas quando foi capturado pelos traficantes.

Apenas um jovem equatoriano sobreviveu ao massacre. Luis Freddy Lala Pomavilla se fingiu de morto e, mesmo ferido na garganta, conseguiu pedir ajuda aos militares.

Ele contou que os imigrantes ilegais foram sequestrados por integrantes do grupo Los Zetas ("Os Zs"), um dos cartéis de drogas que dominam a região. Os criminosos teriam proposto aos estrangeiros que trabalhassem como matadores de aluguel por um salário de US$ 1 mil por quinzena. Como recusaram a oferta, foram amarrados, amordaçados e fuzilados contra uma parede.

Jean Charles

Os brasileiros mortos moravam em cidades vizinhas a Governador Valadares (MG). A região é um dos principais pólos de exportação de mão de obra para os Estados Unidos e Europa desde os anos 1960.

Hermínio Cardoso dos Santos, 24 anos, e Juliard Aires Fernandes, 20 anos, vinham de famílias pobres e deixaram o campo em busca de uma vida melhor nos Estados Unidos. Suas histórias são parecidas com a do brasileiro Jean Charles de Menezes , morto a tiros por policiais no metrô de Londres em 22 de julho de 2005, após ter sido confundido com um terrorista (veja filme indicado abaixo).

Milhares de imigrantes tentam atravessar todos os anos os 3,2 mil km de fronteira que separam o México dos Estados Unidos. Para isso, precisam vencer 1,2 mil km de muro, patrulhas e obstáculos naturais, como o Rio Grande e regiões desérticas. Os clandestinos pagam quantias a guias chamados "coiotes", que os levam através da fronteira.

De acordo com dados do Pew Hispanic Center, em 2008 havia 11,9 milhões de imigrantes ilegais vivendo nos Estados Unidos. Deste total, 76% eram hispânicos, a maioria composta por mexicanos (59%). Estimativas indicam que a comunidade brasileira é de cerca de 1,2 milhão de pessoas, sendo 20% ilegais. No Arizona, o governo aprovou, em abril, uma lei que torna crime a imigração ilegal. A lei foi alvo de protestos de grupos de defesa dos direitos civis e é contestada na Justiça. O Estado do Arizona é a principal porta de entrada de estrangeiros sem documentos no país.

Violência

Nos últimos anos, porém, o domínio de traficantes tem tornado a travessia ainda mais perigosa. Eles sequestram e obrigam os clandestinos a transportarem drogas ou cometerem outros crimes. Os que se recusam a prestar serviços aos cartéis ou a pagar o resgate por suas vidas são executados.

Em 2009, pelo menos 10 mil foram vítimas de sequestro, segundo a Comissão de Direitos Humanos . Dados oficiais do governo mexicano também apontam 28 mil mortes desde 2006, quando o presidente Felipe Calderón iniciou uma ofensiva contra o tráfico.

A chacina de Tamaupilas foi a terceira ocorrida somente este ano. Outros 55 corpos foram encontrados em maio no Estado de Guerrero e, em julho, 51 vítimas na cidade de Monterrey, próximo ao Texas.

Ciudad Juárez, localizada na fronteira com El Paso (Texas), é considerada a cidade mais violenta, onde mais de 4.500 pessoas foram mortas desde 2008.

As mortes resultam tanto do confronto de traficantes com militares como consequência da guerra entre os cartéis. Eles assumiram o controle do tráfico de drogas na América do Sul, um negócio estimado entre US$13,6 a US$ 48,4 bilhões anuais, com o declínio dos cartéis colombianos - Medellin e Cali - nos anos 1980.

Estima-se que 90% da cocaína dos Estados Unidos entre no país através da fronteira mexicana. 70 % de todo tipo de droga ilegal que circula no país provém das quadrilhas mexicanas.

Os principais cartéis em atividade são: Cartel de Sinaloa, Cartel do Golfo, Família Michoacana, Beltrán Levya, Cartel de Juarez e Los Zetas.

O Los Zetas é considerado o mais violento grupo paramilitar em atividade no México. Ele foi fundado por desertores das Forças Especiais do Exército mexicano. No começo, seus integrantes foram contratados como mercenários pelo Cartel do Golfo em operações contra os zapatistas , nos anos 1990.

Entre os crimes atribuídos ao grupo está o assassinato de dois prefeitos mexicanos no mês de agosto. O corpo de Edelmiro Cavazos, prefeito de Santiago (Estado de Nuevo Leon), foi encontrado em 18 de agosto. O prefeito de Hidalgo (Estado de Tamaulipas), Marco Antonio Leal Garcia, foi executado a tiros no dia 29 de agosto. O cartel também foi responsabilizado por atentados a bomba na mesma região em que ocorreu a chacina.

Para conter a onda de violência, o governo mexicano colocou, desde 2008, mais de 30 mil soldados nas ruas. Em 2007, o presidente Calderón e o presidente George W. Bush assinaram um acordo conhecido como Iniciativa Mérida, um plano de combate ao tráfico na América Central de cerca de US$ 1,5 bilhão, a serem gastos em três anos. O plano foi aprovado em junho do ano seguinte no Congresso americano. Ele inclui a compra de helicópteros, treinamento de policiais e implementação de tecnologia contra o crime organizado. Até março desde ano, apenas 9% do total destinado foi gasto.




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