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Roberto Santos



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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Atualidades

Eleições mantêm candidatos folclóricos, mas censuram humoristas

UOL



Mesmo com a censura aos programas humorísticos, as eleições gerais de 2010 preservam o aspecto mais burlesco da tradição democrática com as campanhas dos candidatos folclóricos, que contam com votos de protesto ou com a própria fama para conseguirem uma vaga no Congresso.

Desde a Antiguidade, o humor faz parte da democracia como instrumento de crítica aos governantes. No Brasil, a atual legislação proíbe a veiculação de piadas feitas na TV com políticos, ao passo que os partidos acolhem os tipos mais excêntricos e "celebridades" como candidatos.


De acordo com a resolução nº 23.191 de 2009, que atualiza a Lei Eleitoral nº 9.504 de 1997, é vetado aos programas de emissoras de rádio e TV "usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação" (Art. 45, II).

A desobediência à norma prevê a aplicação de multas às emissoras nos valores de R$ 21 mil a R$ 106 mil, duplicadas em caso de reincidência. A lei entrou em vigor nas eleições deste ano, que irão eleger presidente, governadores de 26 Estados e do Distrito Federal e representantes da Câmara dos Deputados e do Senado .

No último dia 22 de agosto, artistas realizaram um protesto no Rio de Janeiro contra a lei que censura o humor político durante o período eleitoral. A manifestação foi organizada pelo movimento Humor Sem Censura.

Para os humoristas, a legislação contraria a liberdade de expressão e afeta programas de TV como o Casseta & Planeta (Globo), CQC (Band) e Pânico (Rede TV!).

No dia 26 de agosto, o ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a regra por meio de uma liminar pedida pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). O ministro argumentou que a lei contraria a liberdade de expressão.

A liminar será analisada pelo Supremo, para ser revogada ou ratificada pelos demais ministros. Até que seja julgada, os programas humorísticos estão liberados para fazer piadas com políticos.

No Brasil, o humor em política remonta aos tempos do Império, quando revistas e jornais traziam caricaturas e faziam chacotas sobre a vida na Corte. Até no período da ditadura militar (1964-1985), com a imprensa "amordaçada" pelo regime, publicações alternativas usavam o humor como forma de romper a censura e atacar os generais.

A prática, porém, é muito mais antiga. Na Grécia, berço da democracia ocidental, a comédia surgiu no teatro grego em 488 a.C. As poucas comédias de Aristófanes que foram preservadas revelam ironias contra os políticos da época. Pelo menos um deles, Cleón, teria recorrido à Justiça para tentar silenciar o dramaturgo grego.

A tradição foi mantida na Roma antiga, na Idade Média e no Renascimento , até os dias atuais. Nas sociedades democráticas, como os Estados Unidos, os candidatos respeitam e até mesmo participam de programas humorísticos. É o caso, por exemplo, da caracterização de Sarah Palin, candidata a vice de John McCain , feita pelo programa humorístico Saturday Night Live nas eleições presidenciais de 2008.

Macaco Tião

Há também, no Brasil, a tradição de expressar o descontentamento com a baixa qualidade de candidatos por meio do voto em figuras caricatas e em animais. É uma forma de protesto bem humorado que tem sido usada, atualmente, como estratégia de partidos políticos "nanicos".

Em 1958, o "candidato" mais votado nas eleições para vereador foi Cacareco, um rinoceronte do Zoológico de São Paulo. O animal conseguiu 100 mil votos, cinco mil a mais do que o partido mais votado naquela eleição. O caso foi considerado um emblema na história do voto nulo no país.

Outro "candidato" famoso foi o Macaco Tião, um chipanzé do Zoológico do Rio de Janeiro. A candidatura do macaco à Prefeitura do Rio, em 1988, foi lançada pelos humoristas do Casseta & Planeta, que à época editavam uma revista (Casseta Popular) e um tablóide (O Planeta Diário). O chipanzé obteve 400 mil votos e ficou em terceiro lugar entre os doze candidatos que disputavam a eleição.

Isso só foi possível porque, na ocasião em que Cacareco e Macaco Tião concorreram, os eleitores escreviam o nome dos candidatos em cédulas de papel, o que permitia a contagem de votos para os animais.

A partir das eleições de 1996, as cédulas foram substituídas por urnas eletrônicas. Com isso, ficou impossível votar em candidatos que não fossem reconhecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Começaram, então, a proliferar personagens como Enéas Carneiro, que ficou conhecido pelo bordão "Meu nome é Enéas!". Ele disputou três eleições presidenciais (1989, 1994 e 1998) e chegou a ficar em terceiro lugar.

Nas próximas eleições, além de candidatos conhecidos por envolvimento em casos de corrupção, como Paulo Maluf, Fernando Collor e Jader Barbalho , o eleitor ainda encontrará uma lista de artistas e "celebridades", como a Mulher Pêra, Maguila, Marcelinho Carioca, Ronald Esper e Tati Quebra-Barraco, entre outros.

Um dos mais representativos é o palhaço Tiririca, candidato a deputado federal. Ele afirmou ter sido convidado pelo PR, e confessou não ter a mínima noção do que faz um parlamentar.

Para os partidos, esses candidatos, que canalizam o descontentamento de parte do eleitorado ou usam a fama para conquistar eleitores, são vistos como uma oportunidade de atrair votos para a legenda. Ou seja, os partidos, que deveriam filtrar as candidaturas "exóticas", são os que mais as estimulam. E, diferente dos votos nulos para animais de zoológico, alguns deles conseguem se eleger para o Congresso, como Clodovil, Aguinaldo e Frank Aguiar.

Eu só me questiono como pode ser o Brasil o país da "Ordem e Progresso" com tanta imbecilidade junta. O país do "pão e circo" sempre será isso, nós aplaudiremos enquanto alguns riem da nossa cara. Enquanto o povão precisa de faculdade para arrumar um bom emprego, os políticos ganham muito $$$ e se bobear mal terminaram a pré-escola! É muito ridículo colocar o país à mercê de gente como mulher banana, uva, pêra, jaca ou um sem noção como Tiririca, Ronaldo Ésper e Maguila. Por favor né? Quando esse povo do meu país vai acordar e parar de aceitar tanta gozação com a própria cara. Isso é o retrato do nosso belo país, isso é a demonstração de como os ditos governantes enxergam e cuidam do seu povo. E ainda queriam proibir os humoristas de fazer comédia? Eu entendi o motivo, o próprio horário eleitoral é um programa de comédia, cheio de palhaços querendo aparecer e quem sabe ganhar pelo menos a fama. E nesse circo todo pelo menos o palhaço eleito fica rico né? Tadinho dos palhaços que animam o povo de verdade.

Acho triste! Mas enfim, é o que tem pra hoje... kkkkkk ;-)


Mudanças climáticas: catástrofes no Paquistão e na Rússia
UOL

Qual seria a relação entre a onda de calor que cobriu Moscou, a capital russa, com uma espessa neblina de fuligem, e as chuvas que causaram inundações no Paquistão ? Para cientistas que estudam as mudanças no clima da Terra, ambas as tragédias, ocorridas nos meses de julho e agosto deste ano, poderiam ser efeitos do aquecimento global.
No Paquistão, as piores enchentes em 80 anos deixaram mais de 1.600 mortos e afetaram 20 milhões de pessoas - aproximadamente 11% da população do país, que possui 177 milhões de habitantes. As inundações destruíram casas, plantações e danificaram a infraestrutura de cidades.



Seis milhões de paquistaneses que sobreviveram às cheias (incluindo 3,5 milhões crianças) correm o risco de contraírem doenças, como a cólera, devido à contaminação da água.



Em visita ao país no dia 15 de agosto, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon , disse que o desastre é o maior que já viu na vida, e autorizou o envio emergencial de US$ 459 milhões (R$ 811 milhões) para o Paquistão.

Já na Rússia, a maior onda de calor em mil anos causou mortes e prejuízos ao país. Desde o começo da seca, em maio, 52 pessoas morreram, e a taxa de mortalidade em Moscou dobrou devido ao calor e à fumaça de incêndios florestais.

A temperatura na capital atingiu o recorde de 39 graus, no dia mais quente já registrado. Os níveis de monóxido de carbono chegaram ao dobro do aceitável, obrigando os russos a usarem máscaras nas ruas.

Os incêndios ainda destruíram um quarto das terras usadas para o cultivo de cereais (a Rússia é um dos maiores exportadores mundiais de trigo, centeio e cevada). Para garantir o abastecimento doméstico, o governo suspendeu as exportações até o final do ano.


Havia também o perigo dos incêndios chegarem à usina de Mayak, nos Montes Urais, e Chernobyl , locais onde ocorreram desastres nucleares nos anos de 1957 e 1986, respectivamente. O fogo poderia espalhar partículas radioativas presentes no solo contaminado desses lugares.

O calor também bateu recordes e provocou incêndios em países europeus como Portugal e Grécia, além de inundações na China . Para especialistas, esses eventos teriam sido parcialmente provocados pelo aquecimento global, resultado do efeito estufa .

Terra mais quente



O efeito estufa ocorre quando a energia do Sol se acumula na atmosfera terrestre, elevando a temperatura do planeta. Ele é causado pela emissão de seis tipos de gases, como dióxido de carbono (CO2) , metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) . O dióxido de carbono é o mais abundante e duradouro na atmosfera. Ele é liberado pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão natural), que constituem a principal fonte de energia das economias mundiais.

O efeito estufa é um fenômeno natural e necessário para a vida no planeta, pois permite que a Terra retenha o calor indispensável para a sobrevivência dos seres vivos. O problema é que, com o aumento da poluição a partir do século 19, houve um desequilíbrio nesse processo, o que provocou o aquecimento global.

Alertados por cientistas, os governos mundiais começaram a se preocupar com questões ambientais nos anos 1980. O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), divulgado em 2007, apontou que a temperatura no mundo subiu 0,74% no período de 1906 a 2005, devido à atividade humana. E, se nada for feito, haverá um aumento em 4 graus Celsius até 2100.

Se isso acontecer, espécies de animais e vegetais serão extintas, haverá prejuízo para a agricultura, falta de água, ondas de calor e ocorrência de tufões e furacões . O derretimento das calotas polares elevará o nível dos oceanos, inundando as regiões costeiras do planeta.

Kyoto



Segundo a Organização Meteorológica Mundial da ONU, 2010 pode ser o ano mais quente desde o início dos registros de temperatura em meados do século 19 XIX, ultrapassando o recorde de 1998.

Para os cientistas, o risco de ocorrerem ondas de calor semelhantes às que mataram 35 mil pessoas na Europa em 2003 é, hoje, duas vezes maior por conta das alterações climáticas no planeta. A comunidade científica estuda, agora, métodos e tecnologias mais precisas na previsão de catástrofes como as ocorridas no Paquistão e na Rússia, além de buscar acordos que permitam a redução de poluentes.

A maior dificuldade, no entanto, é contar com o consenso entre as duas maiores potências econômicas do planeta -Estados Unidos e China -, que são, também, os países mais poluidores do planeta.

Em dezembro do ano passado, foi realizado, em Copenhague, capital da Dinamarca, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15). O objetivo era estabelecer metas internacionais - que irão substituir o Protocolo de Kyoto após 2012 - de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.


Após duas semanas de negociações, a COP 15 terminou com um acordo tímido entre Estados Unidos, China, Brasil, África do Sul e Índia. Os participantes concordaram com a necessidade de se limitar o aquecimento global em 2 graus Celsius. Porém, não houve avanço no que concerne a metas assumidas por governos ou garantias da assinatura do documento que substituirá o Protocolo de Kyoto.

De concreto, foi criado um fundo anual de 100 bilhões de dólares até 2020 para ajudar os países pobres a colaborarem com planos de combate ao aquecimento global.




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