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Roberto Santos



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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Atualidades

Crise na Tunísia

Levantes ameaçam regimes árabes

Fonte: UOL

Pela primeira vez na história, um líder árabe foi deposto por força de movimentos populares. Isso aconteceu na Tunísia, país mulçumano localizado ao norte da África. O presidente Zine Al-Abdine Bem Ali renunciou em 14 de janeiro após um mês de violentos protestos contra o governo. Ele estava há 23 anos no poder.Há décadas que governos árabes resistem a reformas democráticas. Agora, analistas acreditam que a revolta na Tunísia pode se espalhar por países do Oriente Médio e ao norte da África. O Egito foi o primeiro a enfrentar manifestações inspiradas pela “revolução do jasmim” (flor nacional da Tunísia).

O novo ativismo no mundo árabe é explicado pela instabilidade econômica e pelo surgimento de uma juventude bem educada e insatisfeita com as restrições à liberdade

Na Tunísia, os protestos começaram depois da morte de um desempregado em 17 de dezembro do ano passado. Mohamed Bouazizi, 26 anos, ateou fogo ao próprio corpo na cidade de Sidi Bouzid. Ele se autoimolou depois que a polícia o impediu de vender frutas e vegetais em uma barraca de rua.

O incidente motivou passeatas na região, uma das mais pobres da Tunísia, contra a inflação e o desemprego. A partir daí, o movimento se espalhou pelo país e passou a reivindicar também mudanças políticas.

O governo foi pego de surpresa e reagiu com violência. Estima-se que mais de 120 pessoas morreram em confrontos com a polícia. Na capital Tunis foi decretado estado de emergência e toque de recolher. Mesmo assim, milhares de manifestantes tomaram as ruas.

Ben Ali foi o segundo presidente da Tunísia desde que o país se tornou independente da França, em 1956. Ele ocupava o cargo desde 1987, quando chegou à presidência por meio de um golpe de Estado. Em 2009, foi reeleito com quase 90% dos votos válidos para um mandato de mais cinco anos.

Depois de dissolver o Parlamento e o governo, Bem Ali deixou o país junto com a família, rumo à Arábia Saudita. No seu lugar, assumiu o primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi, um aliado político. Por isso, na prática, o regime foi mantido, e os manifestantes continuam em frente ao Palácio do Governo. Eles exigem a saída de todos os ministros ligados ao ex-presidente, que ainda ocupam cargos-chave no governo de transição.
 

Egito

Sob certos aspectos, a Tunísia é o país mais europeu do continente africano, com classe média e liberal, alta renda per capta e belas praias mediterrâneas. Mas também possui um dos governos mais corruptos e repressivos de toda a região. A história do país é parecida com as demais nações árabes: foi domínio otomano, colônia europeia e, depois, ditadura. A falta de liberdades civis em países como a Tunísia sempre foi compensada por progresso econômico. Crises recentes como a do Irã, desencadeadas por jovens descontentes com os rumos econômicos e políticos do país, mostram que a população chegou ao seu limite.

Há o risco da revolta se espalhar por países vizinhos como Egito, Líbia, Síria, Iêmen, Omã, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Na Líbia e em Omã, por exemplo, o ditador Muammar Gaddafi e o sultão Qaboos bin Said, respectivamente, estão no poder há mais de 40 anos.

Os primeiros protestos inspirados pela Tunísia aconteceram no Egito. Em 25 de janeiro, policiais e manifestantes entraram em choque nas ruas da capital Cairo. Eles pediam a saída do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no comando. Pelo menos quatro pessoas morreram.

O movimento, chamado "dia da revolta" foi inspirado pela "revolução do jasmim" e organizado por meio do Twitter e do Facebook, a exemplo dos protestos iranianos, ocorridos em 2009.

Não se sabe, por enquanto, quais as consequências destes distúrbios em países como o Egito. O impasse também persiste na Tunísia, onde, até agora, o regime persiste, mesmo com a saída do presidente. A ausência de lideranças políticas deixa o país sem alternativas para compor um novo governo. Mas pelo menos um tabu foi quebrado, numa região em que ditadores só eram depostos mediante golpes de Estado ou invasões estrangeiras.





Tensão no Egito

Milhares vão às ruas contra ditadura

Fonte: UOL
A onda de protestos pela democracia que se espalhou pelo mundo árabe assumiu proporções dramáticas no Egito. Manifestantes ocupam as ruas do Cairo há uma semana para pedir a renúncia do presidente Hosni Mubarak, há três décadas no poder.
A maior mobilização ocorreu na última terça-feira (1º de fevereiro). Quase um milhão de pessoas lotaram a Praça Tahrir, no centro da capital. Diferente dos primeiros dias, não houve confrontos com a polícia.

Nem mesmo o bloqueio da internet e o toque de recolher impediram os egípcios de promoverem o ato. Antes disso, Mubarak tentou, sem sucesso, contornar a situação. Ele destituiu todo o alto escalão e nomeou um vice-presidente, fatos inéditos em seu governo.

Após o megaprotesto, Mubarak anunciou na TV estatal que não concorreria às eleições presidenciais de setembro, mas que permaneceria no cargo até o fim do mandato. Ele tinha planos de passar o poder ao filho, numa sucessão dinástica comum em países árabes.

O recuo do presidente teve o peso da influência dos
Estados Unidos, que sinalizaram para uma retirada do apoio ao regime. A oposição, porém, pretende continuar a pressão até a renúncia do ditador egípcio.

O Egito é o país árabe mais populoso, com 80 milhões de habitantes. O território abriga uma antiga civilização que legou monumentos famosos como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. O país é também um importante aliado do Ocidente no
Oriente Médio, uma das regiões mais conflituosas do planeta e rica em petróleo.

Os recentes protestos começaram com a "revolução do jasmim", que derrubou o presidente
Zine El Abidine Ben Ali, na Tunísia, em 14 de janeiro deste ano. Ben Ali estava há 23 anos na Presidência. Foi a primeira vez na história que um líder árabe foi deposto por um movimento popular.

Na sequência, as manifestações pró-democracia se disseminaram por outros países da região, como a Argélia e o Iêmen. Nenhum delas, contudo, teve tanta expressão quanto a que acontece atualmente no Egito.

As revoltas nos países árabes lembram os levantes que provocaram a queda dos regimes comunistas na Europa, entre o final dos anos 1980 e o começo dos anos 1990. Entretanto, em países como o Egito, a ausência de tradição democrática torna a situação mais perigosa.
 

Radicais islâmicos

Sociedades árabes conhecem apenas duas formas de governo: monarquias absolutistas ou ditaduras, sejam elas militares ou religiosas. Assim, nessas nações não existem partidos que possam disputar eleições após a queda de um tirano.

O mais comum, nestes casos, é que o Estado secular seja substituído por um sistema fundamentalista. Foi o que aconteceu em 2007 na faixa de Gaza. Na ocasião, o Hamas, grupo fundamentalista islâmico palestino, conquistou o poder com a derrota do Fatah. Desde então, vive em conflito com Israel.

No Egito, a crise beneficia a Irmandade Mulçumana, que tem expressão entre as camadas mais populares da população. Acontece que o país e uma peça-chave no equilíbrio de forças no Oriente Médio. Ele é aliado tanto dos Estados Unidos quanto de Israel contra governos como o do iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Egito e Israel já travaram guerras. Os dois países assinaram um acordo de paz em 1979. Já o governo norte-americano fornece quase US$ 2 bilhões por ano de ajuda econômica e militar ao Cairo. Somente o Estado de Israel recebe maior incentivo da Casa Branca.

Internamente, Mubarak usou a justificativa de combater os radicais islâmicos para se manter no poder e restringir liberdades. Ele era vice-presente em 1981 quando o presidente Anwar Sadat foi morto por fundamentalistas durante uma parada militar na capital.

Outro fator que garantiu a permanência de ditaduras por décadas na região foi a estabilidade econômica. Isso mudou com a crise financeira mundial de 2008 e a recente alta dos preços dos alimentos. A taxa de desemprego no Egito é de 9% (no Brasil é de 6,7%) e um egípcio em cada dois vive com apenas dois dólares por dia.

Além disso, a população mais jovem - um em cada três egípcios tem menos de 15 anos - e mais bem educada não tolera mais a repressão dos governos e nem teme a tomada de poder por grupos religiosos. São eles que estão dando novos rumos ao mundo árabe.





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3 comentários:

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