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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Atualidades

Primeiramente gostaria de desejar um feliz ano novo a todos, estava de férias mas agora tudo volta ao normal. Espero que tenham conseguido ótimas notas na prova do ENEM do ano passado para garantir uma bolsa de estudos boa neste ano. Desejo a todos que por aqui passam muito sucesso e prosperidade.



Novo país

Sudaneses fazem referendo para decidir separação

Fonte: UOL
José Renato Salatiel*


Uma nova nação deve surgir na África nos próximos meses. A população do Sudão iniciou no último dia 9 de janeiro um referendo que deve aprovar a separação entre as regiões Sul e Norte do país. Divisões étnicas, tribais e religiosas causam conflitos que duram décadas no território. Agora, a disputa por reservas de petróleo ameaça dar início a outra guerra.
A votação vai até o dia 15 e o resultado será anunciado em 22 de janeiro. É preciso um comparecimento de 60% dos eleitores. Se for aprovado nas urnas – há estimativa de 90% a favor –, será criado em julho o 193º país do mundo.

O novo país pode se chamar Sudão do Sul, Novo Sudão ou
Kush, nome de uma das primeiras civilizações que habitavam a região. A cidade de Juba será a capital.

O Sudão é o maior país do continente africano. A região Norte é de maioria árabe e mulçumana, enquanto no Sul há predomínio da população negra e cristã. Houve duas guerras pela independência do Sul. A primeira começou em 1955 e terminou em 1972, após um acordo de paz.

Os conflitos recomeçaram em 1983 e só foram interrompidos com um cessar-fogo em 2005, entre o Exército e os rebeldes sulistas do SPLA (Exército Popular de Libertação do Sudão). Estima-se que a guerra civil tenha deixado 2,5 milhões de mortos e 5 milhões de refugiados. Um acordo estabelecido com o último cessar-fogo conferiu ao Sul autonomia do governo central de Cartum.

Caso se torne um país, o Sudão do Sul será um dos mais pobres do mundo. A região é pouco maior que o Estado de Minas Gerais e possui 8,5 milhões de habitantes. Segundo dados da ONU, 90% da população vive abaixo da linha da pobreza. Até 85% da população adulta é analfabeta, metade não tem acesso à água potável e quase não há estradas ligando o território.
 

Petróleo

O Sudão, contudo, é rico em petróleo, o que pode vir a ser a fonte de novos conflitos. As reservas são conhecidas há três décadas. Recentemente, descobriu-se que são muito maiores, de até 6,7 bilhões de barris (em comparação, calcula-se que o pré-sal de Tupi, no Brasil, tenha entre 5 e 8 bilhões de barris).

Os termos do acordo de paz, firmado há seis anos, incluíam a divisão igualitária dos rendimentos com a exportação do minério entre as regiões Norte e Sul, até 2011. A renegociação do acordo após o referendo é um dos pontos mais delicados no processo de separação.

Apesar de o Sul concentrar 80% das reservas, a exportação do produto depende do acesso ao Mar Vermelho, que é feito pelo Norte do país. Além disso, o distrito de Abyei, localizada na fronteira, é rico em petróleo. A população local fará um referendo para saber se junta-se ao Norte ou ao Sul.

Há ainda outro componente delicado na transição: os caprichos de um ditador. O Sudão é governado por Omar Bashir, acusado de genocídio em Darfur, região oeste do país. Os conflitos étnicos em Darfur começaram em 2003 e deixaram 50 mil mortos. Há uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Bashir por crimes de guerra.

O ditador deu indícios de que aceitará o resultado das urnas, mas disse também que o Sul não está preparado para constituir um Estado independente. Pelo menos 30 pessoas morreram em ataques nos primeiros dias de votação. Analistas temem que o plebiscito prejudique o cessar-fogo. O país vizinho, Quênia, se prepara para uma eventual onda de refugiados.
 

Kosovo

Outras regiões do mundo, caracterizadas por diferenças étnicas, religiosas e linguísticas, lutam pela independência. Entre as mais conhecidas estão o País Basco, localizado entre a França e a Espanha; a Chechênia, que tenta se desligar da Rússia; e o Tibete, que luta contra o domínio chinês. Em 2008, o Kosovo, na península balcânica, declarou independência da Sérvia. Ele foi reconhecido pelos Estados Unidos e alguns países da União Europeia.



Tragédia no Rio

O maior desastre natural do país

Fonte: UOL
 
José Renato Salatiel*

Chuvas intensas que caíram na região serrana do Rio de Janeiro provocaram o pior deslizamento da história do Brasil. Até o último dia 18 de janeiro, o número de mortos chegava a 710 em quatro cidades. Outras 7.780 pessoas estão desalojadas – morando em casa de vizinhos ou familiares – e 6.050 desabrigadas. Um total de 207 estão desaparecidas.
A tragédia foi causada por um fenômeno raro que combina fortes chuvas com condições geológicas específicas da região. Porém, ela foi agravada pela ocupação irregular do solo e a falta de infraestrutura adequada para enfrentar o problema, que se repete todos os anos no país.

O número de vítimas superou o registrado em Caraguatatuba, em 1967. Na época, tempestades e deslizamento de terra mataram 436 pessoas na cidade do litoral norte de São Paulo. Nesse mesmo ano, uma enchente deixou 785 mortos no Rio.

Na madrugada do último dia 12 de janeiro, uma enxurrada de toneladas de lama, pedras, árvores e detritos desceu a montanha arrastando tudo pelo caminho. Os rios se encheram rapidamente, inundando as cidades.

A destruição foi maior nas cidades Nova Friburgo e Teresópolis, que contabilizam o maior número de mortos. Essas cidades turísticas recebem visitantes na temporada, que aproveitam o clima ameno da serra.

Ruas foram cobertas por um mar de lama, com corpos espalhados, casas destruídas e carros empilhados. A queda de pontes em rodovias deixou cidades isoladas, e os moradores ficaram sem luz, água e telefone.

Em Nova Friburgo, o rio subiu mais de cinco metros de altura e a enchente derrubou casas. Em Teresópolis, o cenário era devastador. Condomínios, chácaras, pousadas e hotéis de luxo foram arrasados pelas avalanches de terra.

A estrutura de atendimento às vítimas entrou em colapso. O IML (Instituto Médico Legal) e os cemitérios ficaram lotados. Parentes das vítimas tiveram que fazer enterros às pressas em covas rasas.

Uma das imagens mais impressionantes foi a de uma mulher sendo salva da inundação. Ela foi içada por uma corda do alto de um prédio, enquanto o cachorro que trazia nos braços era arrastado pela enxurrada.
 

Causas

O ar quente e úmido vindo da Amazônia gerou nuvens carregadas no Sudeste. Na região serrana do Rio, as montanhas formaram uma espécie de barreira que impediu a passagem de nuvens e concentrou a chuva numa única área.

Somente em Nova Friburgo, onde a chuva foi mais intensa, em 12 dias o volume foi 84% a mais do que o previsto para todo mês de janeiro.

A água da chuva foi responsável por dois fenômenos distintos. Primeiro, a cheias nas nascentes dos rios, no alto das montanhas, que causou as enchentes. O sistema de drenagem dos municípios era obsoleto e não conseguiu escoar as águas.

E, mais grave, os deslizamentos. O solo das encostas é constituído por uma camada fina de terra e vegetação sobe a rocha. Quando fica encharcado, se descola da montanha, descendo feito uma avalanche. A grande inclinação das montanhas fez com que o deslizamento atingisse até 150 quilômetros por hora, aumentando a potência de destruição.

Boa parte das mortes, contudo, poderia ter sido evitada com políticas públicas. Durante décadas, os governos foram omissos – quando não estimularam – os loteamentos em áreas de risco permanente. Na rota da lama que desceu das encostas havia dezenas de imóveis, desde favelas até hotéis e casas de alto padrão.
 

Aquecimento global

O aquecimento global está por trás das mudanças climáticas que explicam os contrastes de seca e enchentes em várias partes do mundo. No Brasil, os prejuízos financeiros e as mortes se acumulam a cada verão.

No ano passado, 283 pessoas morreram no Estado do Rio entre os meses de janeiro e abril. As catástrofes aconteceram em Angra dos Reis, Niterói (Morro do Bumba), na capital e em outras cidades. Em São Paulo, a chuva destruiu a cidade histórica de São Luiz do Paraitinga. Em 2008, houve 135 mortes em Santa Catarina.

Compete aos governos municipais regulamentar e fiscalizar o uso do solo. O objetivo é impedir a construção de moradias nas encostas e zonas de risco. Já os governos estadual e federal precisam investir em programas preventivos e encontrar soluções menos burocráticas para garantir que os recursos cheguem até as cidades.

Um exemplo foi a liberação imediata de R$ 780 milhões da União para ajudar na reconstrução dos municípios afetados pelas chuvas deste mês. A verba foi liberada por meio de uma medida provisória assinada pela presidente
Dilma Rousseff. O valor gasto com a recuperação, todavia, é superior ao que seria gasto com prevenção. Sem falar nas vidas perdidas.


É de entristecer o que estamos fazendo com o mundo, vamos pensar bastante antes de prejudicar o meio ambiente, para depois não chorarmos por tantas vidas que se vão. Vamos jogar lixo na lixeira (para isso que elas servem), lixo entope buero e colabora com as enchentes, se tiver um sofá para jogar fora, doe para uma instituição, não jogue nos rios. Recicle quando possível, seja consciente. Ninguém está seguro num mundo onde a natureza está  descontrolada, a volta disso ainda pode ser beeeeeeem pior. É viver pra ver!

 

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Roberto Santos