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terça-feira, 9 de março de 2010

Biologia - Resumos 01


Genética

             Anticorpos

O que é?
 
O anticorpo é uma proteína específica que reage apenas com o corpo estranho contra o qual foi produzido.

Ação dos anticorpos e outras informações
 
No caso de uma picada de inseto, o corpo produzirá anticorpos contra os antígenos deste, ou seja, se você for picado por um borrachudo, os anticorpos produzidos combaterão somente os efeitos causados pelo borrachudo, não servindo para picadas de nenhum outro inseto.

Os anticorpos agem aderindo à superfície do corpo estranho, isto impede a multiplicação dos microorganismos e inibe a ação das toxinas.

A reação do anticorpo contra o corpo estranho chama-se reação antígeno-anticorpo, esta, atrai macrófagos que fagocitam tanto o anticorpo quanto o corpo estranho. Após este procedimento, o macrófago se autodestrói (este processo é conhecido como autólise).

A ação dos anticorpos começa bem cedo, ainda na fase intra-uterina eles já começam a trabalhar copiando e armazenando todas as sequências de aminoácidos existentes no corpo do feto.

Após o nascimento, ele atuará na defesa de nosso organismo da seguinte forma: através da ação vigia do linfócito C, que após ser atraído para os locais onde houve morte celular, fará o reconhecimento de todas as proteínas (aminoácidos).

No caso de um trauma físico, os linfócitos não encontrarão proteínas desconhecidas, e, só então, atrairão neutrófilos (células responsáveis pela reparação tecidual) para a região.

Contudo, se alguma proteína desconhecida for encontra, o linfócito liberará histamina para atrair outros linfócitos à região (este processo é conhecido como quimiotaxia). Isto ocorre, pois, um único linfócito não conhece todas as proteínas de nosso corpo, mas vários juntos, conhecem toda a seqüência de aminoácidos de nosso corpo.

Se após esta junta a proteína ainda permanecer desconhecida, um outro tipo de linfócito (linfócito T) será atraído para a região com a finalidade de elaborar o protótipo de um anticorpo, contudo, este processo nem sempre será rápido.

Após a criação do protótipo, o linfócito T passa a se multiplicar com bastante rapidez e a produzir uma enorme quantidade de anticorpos. Nesta etapa, o linfócito passará a se chamar plasmócito.

Após todo esse processo, ocorrerá a etapa já citada no terceiro e no quarto parágrafo deste texto, quando a finalidade inicial era fazer uma introdução a todo este percurso descrito.  

Células-tronco

Células-tronco, também chamadas de células estaminais, são indiferenciadas, ou seja, não possuem uma função determinada. Sua principal característica é a capacidade de se transformar em vários tipos de tecidos que constituem o corpo humano.
Elas podem ser de dois tipos:

- Células-tronco embrionárias: são aquelas retiradas do animal ainda na fase do embrião. Como característica principal apresentam uma enorme capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta significativa capacidade, as pesquisas genéticas com estes tipos de células ainda encontram-se em processo de testes.

- Células-tronco adultas: podem ser encontradas em várias partes do corpo humano. Porém, são mais usadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem extraídas da próprio paciente, oferecem pequeno risco de rejeição nos tratamentos médicos. Possuem uma desvantagem em relação às células-tronco embrionárias: a capacidade de transformação é bem pequena.

Geneticistas acreditam que no futuro próximo as células-tronco possam ser usadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, leucemia, mal de Alzheimer, doença de Parkinson e até diabetes. Usando o método da clonagem terapêutica, várias lesões e enfermidades degenerativas seriam solucionadas. Músculos, tecidos, nervos e até mesmo órgãos poderão ser, em breve, reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.

Os estudos genéticos e os tratamentos com células-tronco recebem fortes objeções de diversos setores da sociedade, principalmente dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores defendem que manipular ou inutilizar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em nações mais conservadoras, as experiências estão paradas ou reduzidas à utilização das células adultas. 

Clonagem

O que é?
 
Em genética, define-se a clonagem como o processo de se produzir cópias idênticas de seres vivos através de um fragmento específico do DNA. 

Informações e exemplos de clonagem 
 
Em biologia, um clone é um organismo multicelular geneticamente idêntico a outro. Gêmeos univitelinos (formados a partir de um mesmo zigoto) são clones naturais, que, por compartilharem do mesmo DNA, são geneticamente iguais.

A ciência tem realizado muitas pesquisas através da clonagem artificial. Neste método, ao invés de células sexuais (óvulo e espermatozóide) são utilizadas células somáticas (responsáveis pela formação de órgãos, pele e ossos).

Um exemplo deste tipo de experimento foi o processo de clonagem da ovelha Dolly, que foi gerada a partir de células somáticas retiradas de um animal adulto. Contudo, este clone apresentou alguns inconvenientes que resultaram na morte da ovelha..

De forma geral, podemos definir clonagem como um processo natural (como é o caso de gêmeos idênticos) ou artificial (quanto há a utilização de células somáticas) em que são produzidas cópias geneticamente idênticas de outro ser, através de reprodução assexuada.

Através deste processo, são obtidos indivíduos geneticamente iguais a partir de uma célula-mãe. Este é um método bastante comum de propagação de espécies de plantas, bactérias e protozoários.

Daltonismo

O que é?
 
O daltonismo é, na maioria das vezes, uma alteração de origem genética onde o indivíduo não é capaz de identificar as cores. Uma característica bastante comum deste distúrbio é a grande dificuldade que seus portadores possuem em diferenciar o verde do vermelho.  

Informações sobre o daltaonismo 
 
John Dalton foi o primeiro cientista a estudar este distúrbio, uma vez que ele mesmo era portador desta alteração visual. Em homenagem a este químico, esta dificuldade de percepção das cores passou a ser chamada de daltonismo.

Diretamente relacionada ao cromossomo X, esta “disfunção visual” é bem mais comum em homens do que em mulheres. Acredita-se que 8% da população seja portadora deste distúrbio, dentro deste percentual, apenas 1 % inclui as mulheres, os 7% restantes incluem o sexo masculino.

A mutação genética que provoca o daltonismo, dá aos daltônicos algumas vantagens como: uma visão noturna bem mais apurada em relação àqueles que não a possuem, e também, uma maior capacidade de reconhecerem elementos semi-ocultos que passariam despercebidos para os não daltônicos.

Atualmente não se conhece tratamentos para esse distúrbio; contudo, sendo conhecedora de suas limitações visuais, uma pessoa portadora de daltonismo pode ajustar-se a elas e levar uma vida normal.

Hemofilia

O que é?
 
A hemofilia é uma doença congênita e hereditária. Seus portadores sofrem de hemorragias de difícil controle, e, estas, podem ocorrer tanto de forma espontânea como através de pequenos traumatismos.

Entendendo mais sobre hemofilia 

Estas hemorragias ocorrem devido a uma deficiência na coagulação existente no sangue dos hemofílicos. Esta deficiência genética costuma afetar mais comumente os homens.

Pessoas com esta deficiência, necessitam passar por constantes transfusões de sangue para garantirem sua sobrevivência. Os três tipos mais comuns de hemofilia são a hemofilia A, B, e C.

A hemofilia A é conhecida como uma doença recessiva ligada ao cromossomo X, ou seja, o gene causador desta deficiência está localizado no cromossomo X. No caso das hemofilias A e B, estas atuam como caracteres recessivos ligados ao sexo.

A filha de um homem hemofílico apresentará sintomas de hemofilia caso carregue o gene defeituoso em seus dois cromossomos X, o que é bem mais difícil de ocorrer, pois, para isso, seria necessário que sua mãe também fosse portadora de um gene com esta deficiência.

Caso sua mãe não possua este gene, ela apenas será portadora do gene que recebido do pai, sendo que seu outro cromossomo X (recebido de sua mãe) estará livre desta deficiência. Consequentemente, ela não apresentará os sintomas da hemofilia; contudo, seus filhos (no caso de serem meninos) terão uma chance de 50% de sofrerem com esta doença.

Genoma Humano

O que é?
 
De forma simples, podemos dizer que genoma é o código genético do ser humano, ou seja, o conjunto dos genes humanos. No material genético podemos obter todas as informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano. Este código genético está presente em cada uma das células humanas.

Informações 
 
O genoma humano apresenta-se em 23 pares de cromossomos que contem interiormente os genes. Todas as informações são codificadas pelo DNA (ácido desoxirribonucléico). O DNA, que possui um formato de dupla hélice é constituído por quatro bases que se juntam aos pares: adenina com timina e citosina com guanima.

O fator que mais tem despertado interesse é que através do mapeamento genético do genoma humano será possível, muito em breve, encontrar as causas de muitas enfermidades. Muitos medicamentos e vacinas poderão ser elaborados a partir das informações obtidas por estas pesquisas. Descobrindo o motivo de várias doenças, o ser humano poderá adotar medidas e comportamentos de prevenção. Uma pessoa poderá, por exemplo, saber que é geneticamente predisposta a desenvolver câncer de pulmão. Diante desta informação, poderá deixar de fumar e adotar medidas que previnam esta enfermidade.

Utilizando as pesquisas genéticas e exames especializados, já é possível detectar se um embrião herdou doenças graves, possibilitando um tratamento adequado desde os primeiros dias de vida. Este procedimento reduz o impacto da doença sobre o organismo, assim como suas sequelas. Futuramente, quando forem descobertas as funções de todos os genes humanos, muitos outros benefícios virão.

Um dos mais importantes cientistas da atualidade, o geneticista Craig Venture, proprietário da empresa de pesquisas genéticas Ventura, completou no ano de 2000 o sequenciamento genético de todos os genes humanos. Foram identificadas todas as bases (moléculas químicas que formam o DNA).

Paralelamente o Projeto Genoma, que contou com a participação de várias universidades e instituições de pesquisa do mundo todo (inclusive da USP – Universidade de São Paulo), também concluiu este mapeamento genético. 

Transgênicos

Introdução  

Nos últimos anos, com o desenvolvimento das pesquisas na área de engenharia genética, diversos estudos e trabalhos científicos tem demonstrado progressos importantes na manipulação de material genético de planta, animais e seres humanos. Alvos de discussões polêmicas sobre suas vantagens e desvantagens, a ciência dos transgênicos está em pleno avanço nos grandes laboratórios e universidades do mundo todo. Ambientalistas apontam afirmam que os alimentos transgênicos podem causar impactos irreversíveis ao meio ambiente. 

Polêmica  

Dentro deste debate científico, os alimentos transgênicos têm despertado grande interesse. Eles são modificados geneticamente em laboratórios e centros de pesquisa com o propósito de conseguir aprimorar a qualidade do produto (animal, vegetal, grão, fruta etc). Os materiais genéticos de plantas e animais são manipulados e muitas vezes combinados sucessivamente. Os organismos geneticamente modificados, depois da etapa laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária. Várias nações estão adotando este método como forma de aumentar a produção e abaixar os custos com defensivos agrícolas e desperdício.

Exemplos
 
Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito adotada é a introdução de gene inseticida em plantas. Desta maneira, a planta consegue produzir resistências a determinadas doenças da lavoura. As pesquisas de engenharia genética têm obtido muitos avanços na manipulação de DNA e RNA.

Biotecnologia  

A biotecnologia (tecnologia aplicada às pesquisas nos reinos vegetal e animal) adota essas técnicas também na produção de alimentos. Enquanto a engenharia genética tem usado e determinados métodos e procedimentos de produção de tecidos e órgãos humanos. Até mesmo seres vivos (animais até o momento) tem surgido destas pesquisas. O exemplo mais conhecido foi da ovelha Dolly. A técnica da clonagem foi usada gerando um novo ser vivo.
 
Síndrome de Down

O que é?
 
A Síndrome de Down consiste em um grupo de alterações genéticas, em que há a presença de um cromossomo a mais no cromossomo 21. Em genética este fenômeno é conhecido como trissomia .

Informações  

Os portadores desta síndrome possuem dificuldades na aprendizagem e incapacidade física bastante variável. O médico que descreveu esta doença genética foi o britânico John Langdon Haydon Down.

Esta deficiência é uma das mais comuns dentro da genética. Um dos fatores que mais influenciam esta síndrome é a idade da mãe. As chances de um bebê ser portador da síndrome de down é bem maior quando sua mãe tem mais de 40 anos de idade.

As crianças portadoras desta deficiência apresentam desvantagens em níveis variáveis se comparadas a crianças sem a síndrome.

Uma delas é seu QI, que raramente é superior a 60. Outra característica bastante freqüente é a microcefalia (redução no peso e no tamanho do cérebro).

Outros fatores que dificultam a aprendizagem destas crianças são deficiências motoras, maior suscetibilidade a doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão e na audição.

Aspectos como intervenção na aprendizagem, monitoração de problemas comuns aos indivíduos portadores desta síndrome, ambiente familiar estável e muitos outros, contribuem não só para o bem estar, como também para o desenvolvimento da criança com síndrome de Down.

É sempre importante lembrarmos que ao receberem todo o apoio necessário, como o empenho individual dos pais, professores e terapeutas, estas crianças são capazes de apresentar resultados muito bons e, em alguns casos, até surpreendentes. 

Albinismo

O que é?

O albinismo é uma condição de natureza genética em que ocorre uma falha na produção de melanina. Ele é hereditário e pode ser classificado em dois tipos: tirosinase-negativo (quando não há produção de melanina) e tirosinase-positivo (quando há pequena produção de melanina). 

Características do albinismo 
 
A melanina desempenha um papel muito importante, pois é ela que forma uma barreira natural contra as radiações solares. Ela se distribui pelo corpo inteiro, sendo a responsável não só pela cor, como também pela proteção da pele.

Esta alteração genética na produção de melanina é a responsável pela ausência parcial ou total da pigmentação dos olhos, pele, cabelos e pêlos dos albinos,  podendo ocorrer tanto em seres humanos, como também em animais e plantas.

Num organismo que não possui esta falha genética, a melanina é produzida através de um aminoácido conhecido como tirosina. No caso dos albinos, a tirosinase apresenta-se inativa, consequentemente, não ocorrerá a produção de pigmento.

A pele do albino é branca, frágil e fotossensível, por esta razão, não deve ser exposta a radiação solar. Nestes indivíduos, a exposição ao sol não produz bronzeamento, ao invés disso, pode causar queimaduras de graus variados. Pessoas com essa falha na pigmentação são mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele precocemente.

Há ainda o albinismo ocular, este, é menos severo do que o albinismo tirosinase negativo, pois, neste caso, a única região afetada é os olhos, que, diante desta falha, apresentarão uma variação na cor da íris.

Fator RH

Introdução 
 
O grupo sanguíneo Rh é assim conhecido pelo fato do antígeno Rh ter sido identificado primeiramente através de pesquisas no sangue de um macaco Rhesus. 

Informações sobre o fator Rh 
 
As pessoas que apresentam o fator Rh em seus glóbulos vermelhos são identificadas como Rh+ (Rh positivas). Aquelas que não apresentam o antígeno Rh são denominados Rhֿ (Rh negativas).

Quando se procede a uma transfusão sanguínea é necessário verificar se o receptor tem Rh-, pois, se assim for, ele não poderá receber sangue do tipo Rh+,
uma vez que, seu sistema imune produzirá anticorpos anti-Rh.

Uma pessoa do grupo sanguíneo Rh+ pode receber transfusão de sangue tanto do fator Rh+ quanto do Rh
ֿ; já as pessoas do fator Rh- podem somente receber sangue Rh-.

Apesar destas diferenças impo
rtantes, o sangue é o tecido humano mais compartilhado entre as pessoas. As transfusões de sangue, que é a transferência total ou parcial (apenas componentes do sangue como plasma ou glóbulos vermelhos) é capaz de salvar muitas vidas. 


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Roberto Santos

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Notícias...

Eu sou otimista, bem otimista. Mas será que o mundo vai durar muito tempo? 

Eu já comentei em algum lugar deste blog que não creio que o homem realmente evolui. Estamos destruindo o mundo, isso não pode ser chamado de evolução. De que servirá tanta tecnologia quando uma bomba da natureza explodir e destruir tudo? Mal conseguimos saber como estará o dia de amanhã mais. E ainda assim continuamos com nossos egoísmos e pouca vontade em tentar pelo menos minimizar os danos. Salvar o planeta talvez não seja possível, reverter a situação tão pouco, mas podemos tentar nos unir para viver bem, com saúde e paz. O Brasil sempre foi o país livre dos desastres naturais, mas parace que aqueles acidentes do Norte estão cada vez mais próximos. Será que a gente vai aguentar terremotos e tantas outras desgraças? A floresta destruída, vendida. Para que tanto egoísmo por dinheiro? Criamos a nossa própria desgraça, e agora vamos ver de pertinho o resultado disso tudo. Milhares de pessoas morrem por dia, não por guerras, não por crimes, mas pela revolta da natureza. Quanta gente soterrada, afogada, queimada. 

É claro que a vida é bela e devemos sorrir todos os dias e sonhar cada vez mais. Mas para que tudo continue belo e nossos sonhos se realizem é preciso pensar que o mundo não é de um e sim de todos, e somente quando todos estiverem juntos é que tudo ficará bem. 

Enquanto esse dia não chega. Leia as notícias:

Haiti: Humanitarismo e Política Internacional 

Por: José Flávio Sombra Saraiva - Professor de Relações Internacionais da UnB

O mundo se curvou aos fatos. O esforço humanitário é urgente para garantir o mínimo diante das conseqüências indeléveis do terremoto no Haiti. A cooperação é o lema e todos querem estar junto aos difíceis trabalhos de salvamento e proteção de desamparados pela imperiosa natureza e pela imprudência dos homens.

A tragédia haitiana, no entanto, se faz dentro da reedição das duras disputas da política internacional do momento. Depois de Copenhague, onde pesou o arranjo sino-americano, o Haiti é o novo palco para a exibição dos interesses e das quedas de braço do sistema internacional em momento de redesenho de hierarquias. Abandonadas pelas grandes potências, que minguaram recursos e esforços diplomáticos para o alívio da pobreza no Haiti e em países miseráveis que o mundo ainda abriga, são essas mesmas potências que agora coordenam a operação do aplainar os cemitérios do país caribenho.

Silenciou-se repentinamente o discurso monocórdio do combate irracional e linear ao chamado terrorismo internacional, conceito ainda não bem definido, de Bush a Obama. Tudo agora é humanitarismo nas lágrimas de crocodilos dos líderes cínicos quando apenas agora, já tarde, ouvem-se discursos de desdobrada atenção ao drama do Haiti. Atores e músicos famosos fazem o cordão de proteção ao humanitarismo renovado do Norte. Não faltarão festivais em estádios e cordões de solidariedade romântica aos pobres haitianos.

Politiza-se a ajuda internacional, como no caso do clima, dos direitos humanos, e outros temas da agenda renovada das relações internacionais, quando o que importa é o esforço de salvar vidas. Os chineses foram os primeiros a chegar à ilha caribenha. Inflacionaram o aeroporto combalido da capital do país e deixaram apenas espaço modesto para aeronaves dos Estados Unidos, da Europa, do Canadá e do Brasil. Os Estados Unidos correram atrás dos chineses uma vez que o Caribe é área natural de hegemonia natural e concêntrica dos ianques. Apresentaram-se como os únicos capazes de salvar os flagelados.

Acompanhar a cobertura internacional, das agências britânicas, francesas e alemãs, na Europa desses dias, é hilário. O Haiti preencheu o noticiário monótono do frio polar e da neve.

É como se no Haiti não houvesse passado, mas apenas terra arrasada, em descoberta tardia das responsabilidades internacionais antes não reconhecidas. O silêncio das grandes potências em relação aos projetos brasileiros, apresentados anos atrás, de construção de infra-estruturas e autonomia energética no Haiti, é gritante.

O Brasil - em seu esforço de governo, da sociedade organizada e suas ONGs, mas em especial dos sacrifícios pessoais dos militares brasileiros, em missão convertida e gerenciada pela ONU no Haiti – vem sendo apenas discretamente reconhecido.

Obama agora quer oferecer os famosos 100 milhões de dólares que o Brasil já havia solicitado para obras de infra-estrutura no país. Aqui, na Europa, nada se sabe acerca da obra de Zilda Arns no Haiti, nem que ministro brasileiro foi a primeira autoridade internacional a pisar o solo tremente da ilha. A lógica é mostrar Obama, Sarkozy e outros líderes do Primeiro Mundo isolados, a domesticar a opinião pública e os interesses eleitorais. Espero que o Brasil não faça o mesmo.

A coordenação dos esforços de construção do Haiti deve ser multinacional, a recordar que o esforço humanitário é apenas uma etapa para o longo prazo, de fortalecimento das instituições e da cidadania, ao lado da reconstrução social e econômica do país. Passada a comoção do momento, valerá acompanhar o dia seguinte.

O esquecimento é em geral o que se espera. Pois que se tome uma lição do Haiti para a política internacional: o pêndulo está excessivamente angulado no realismo global e nos egoísmos nacionais. Era hora de movê-lo para a dimensão humana das relações internacionais, que prescinde do humanitarismo, para ser apenas humana a face desejável dos sonhos de um mundo melhor.

Terremoto no Chile e Peru teve reflexo no Brasil
Por: Terra

O terremoto que atingiu o Chile e o Peru ontem e causou a morte de oito pessoas teve reflexos em alguns Estados do Brasil. Moradores de São Paulo, Paraná, Goiás e Distrito Federal também teriam notificado a ocorrência ao Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). Não há informações de ocorrências pelo abalo em nenhuma região.

No Brasil, o abalo sísmico foi sentido por volta das 20h, cerca de 15 minutos após o tremor no Chile. Os efeitos do sismo sobre a superfície chegaram a dois graus na Escala Mercalli Modificada, que vai de um a doze e difere da Escala Richter. No Chile no Peru, a intensidade de energia do terremoto chegou a 7,9 graus na Escala Richter, e deixou oito mortes.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, as cidades atingidas pelo tremor no Estado foram Campinas, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e a capital, São Paulo, nos bairros Vila Madalena, Perdizes, Lapa e Pinheiros, informou o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG-USP). De acordo com o IAG-USP, o tremor foi sentido em vários prédios. Entretanto, segundo especialistas, o terremoto não representou risco para a estrutura das edificações.

Moradores do bairro Vila Madalena sentiram dois tremores por volta das 20h30. Eduardo Assumpção, que mora no 15º andar de um prédio na rua Sen. Cesar Lacerda Vergueiro afirma que o pequeno terremoto durou cerca de 30 segundos. "Estava com minha família na sala e sentimos tudo sacundindo".

Essa foi a quarta vez em cerca de 20 anos que Eduardo sentiu tremores semelhantes. "Já suspeitávamos que pudesse ser o reflexo de algum terremoto maior".

Os moradores do prédio onde mora Eduardo desceram até o estacionamento para verificar que havia acontecido temendo que fosse um problema na estrutura do prédio, já que há uma construção no terreno ao lado. "Só os moradores acima do 10º andar sentiram o tremor", disse Eduardo.

Segundo o instituto da USP, este reflexo já foi registrado outras vezes em São Paulo e é sentido mais fortemente por pessoas que estejam em andares mais altos. "Geralmente os sismos que ocorrem na região andina são refletidos aqui em São Paulo. Já registramos diversas ocorrências na av. Paulista", afirma Célia Fernandes, técnica do Instituto.


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sábado, 13 de fevereiro de 2010

PROUNI - resultados

Já conseguiu ver se você foi aceito pelo PROUNI?

Acesse o site: PROUNI

Espero que tenha conseguido! :-D

Se não deu certo, tente novamente o ENEM deste ano! Estude e boa sorte! 

Se conseguiu prepare-se para separar a documentação. 

Só faltaram pedir a primeira fralda usada pelos candidatos!  :-D



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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Prouni 2010 - Inscrições acabando...

ProUni 2010 – Segundo o edital publicado pelo MEC, as inscrições para participação no processo seletivo do ProUni referente ao primeiro semestre de 2010 serão efetuadas em duas etapas, exclusivamente por meio eletrônico, mediante o preenchimento da ficha de inscrição disponível no endereço eletrônico http://siteprouni.mec.gov.br, nos períodos especificados no cronograma: 1ª etapa – Inscrições de candidatos Enem de 6/2/2010 a 10/2/2010; Resultado ProUni 2010 candidatos pré-selecionados -13/2/2010; Comprovação de informações e processo seletivo próprio de 17/2/2010 a 26/2/2010; e Registro no Sisprouni da aprovação ou reprovação dos candidatos pré-selecionados – 17/2/2010 a 1º/3/2010.

2ª etapa ProUni 2010 – Inscrições de candidatos de 4/3/2010 a 7/3/2010; Resultado candidatos ProUni pré-selecionados – 10/3/2010; Comprovação de informações e processo seletivo próprio de candidatos pré-selecionados – 10/3/2010 a 12/3/2010; e Registro no Sisprouni da aprovação ou reprovação dos candidatos pré-selecionados – 10/3/2010 a 14/3/2010.

A inscrição do candidato no processo seletivo do ProUni 2010 implica a autorização para utilização e divulgação das notas por ele obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, referente ao ano de 2009. É vedada a inscrição de candidatos cuja(s) nota(s) obtida(s) no ENEM referente ao ano de 2009 seja(m) inferior(es) a 400 na média, e que tenham obtido nota zero na prova de redação do ENEM referente ao ano de 2009.

As notas de corte, periodicamente atualizadas conforme o processamento das inscrições efetuadas, serão exibidas aos estudantes por ocasião de sua inscrição, em caráter exclusivamente informativo, facultando-se aos mesmos alterar as opções de inscrição efetuadas, no período de inscrição ProUni 2010.

Caso o candidato efetue alterações em sua ficha de inscrição ProUni 2010, será considerada sempre, para fins do resultado do processo seletivo, a última alteração efetuada. Para efetuar sua inscrição, o candidato deverá, obrigatoriamente, informar seu número de inscrição no ENEM referente ao ano de 2009, e seu número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF da Receita Federal do Brasil. Ao efetuar sua inscrição ao processo seletivo o candidato deverá obrigatoriamente informar endereço de e-mail válido, ao qual o MEC poderá, a seu critério, enviar comunicados periódicos referentes aos resultados e prazos do processo seletivo, bem como outras informações julgadas pertinentes.

O MEC não se responsabilizará por inscrição ProUni 2010 via Internet não recebida por motivo de ordem técnica de computadores, falhas de comunicação, congestionamentos das linhas de comunicação, bem como outros fatores externos de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados.
 
 
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Roberto Santos

sábado, 30 de janeiro de 2010

Resultado do ENEM

Bom, depois de mais uma palhaçada do nosso MEC querido e amado, o site do Sistema de Seleção Unificada está funcionando (cof cof)!

Se você não se lembra do seu número de inscrição, entre em, digite CPF e senha e pegue o número:

Depois entre no site do SISU e faça seu cadastro:

Se você não conseguiu desta vez, não desanime, este ano teremos mais um capítulo da novela ENEM. Portanto estude, sempre e todo dia!



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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Atualidades...

Brasil lidera ranking de combate à mudança climática
Por: Zero Hora 
 
O Brasil encabeça o ranking de combate à mudança climática publicado pela ONG Germanwatch e a rede Climate Action Network (CAN), organizações não-governamental europeias. Pela primeira vez desde que o indicador começou a ser medido, um país emergente ocupa a liderança da lista, superando países desenvolvidos economicamente como a Suécia, a Alemanha e a Noruega. As informações são da BBC Brasil.

O Brasil obteve nota 68, o que o coloca no grupo dos países cujo desempenho no combate à mudança climática é considerado bom. No mesmo grupo ficaram a Suécia (67.4), Grã-Bretanha e Alemanha (65.3), França (63.5), Índia (63.1), Noruega (61.8) e México (61.2).

— É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranking. Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso para com as mudanças positivas — avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.

Esta foi a quinta edição do índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) que avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e o que a organização considera necessário ser feito para evitar um aumento de 2º C na temperatura do planeta.

Como a ONG considera que nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma perigosa mudança climática, nenhum desempenho foi considerado muito bom, o que deixou vazias as três primeiras posições do ranking. As duas ONG elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamento que reduziu as emissões de carbono do país.
 
Entenda a COP 15
Por: Planeta Sustentável

A COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro deste ano, em Copenhague (Dinamarca), vem sendo esperada com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo vai resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana. Não é exagero. De acordo com o 4º relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão que reúne os mais renomados cientistas especializados em clima do mundo, – publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século, ou as alterações climáticas sairão completamente do controle.

Para frear o avanço da temperatura, é necessário reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, já que são eles os responsáveis por reter mais calor na superfície terrestre. O ideal é que a quantidade de carbono não ultrapassasse os 350ppm, no entanto, já estamos em 387ppm e esse número cresce 2ppm por ano.

Diminuir a emissão de gases de efeito estufa implica modificações profundas no modelo de desenvolvimento econômico e social de cada país, com a redução do uso de combustíveis fósseis, a opção por matrizes energéticas mais limpas e renováveis, o fim do desmatamento e da devastação florestal e a mudança de nossos hábitos de consumo e estilos de vida. Por isso, até agora, os governos têm se mostrado bem menos dispostos a reduzir suas emissões de carbono do que deveriam.

No entanto, se os países não se comprometerem a mudar de atitude, o cenário pode ser desesperador. Correremos um sério risco de ver:
- a floresta amazônica transformada em savana;
- rios com menor vazão e sem peixes;
- uma redução global drástica da produção de alimentos, que já está ocorrendo;
- o derretimento irreversível de geleiras;
- o aumento da elevação do nível do mar, que faria desaparecer cidades costeiras;
- a migração em massa de populações em regiões destruídas pelos eventos climáticos e
- o aumento de doenças tropicais como dengue e malária.

COP-15: É AGORA OU NUNCA! 

Apesar de a UNFCCC se reunir anualmente há uma década e meia, com o propósito de encontrar soluções para as mudanças climáticas, este ano, a Conferência das Partes tem importância especial. Há dois anos, desde a COP-13 em Bali (Indonésia), espera-se que, finalmente, desta vez, tenhamos um acordo climático global com metas quantitativas para os países ricos e compromissos de redução de emissões que possam ser mensurados, reportados e verificados para os países em desenvolvimento.

A Convenção vai trabalhar com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Isso significa que os países industrializados, que começaram a emitir mais cedo e lançam uma quantidade maior de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera em função de seu modelo de crescimento econômico, devem arcar com uma parcela maior na conta do corte de carbono. Por isso, a expectativa é de que os países ricos assumam metas de redução de 25% a 40% de seus níveis de emissão em relação ao ano de 1990, até 2020.

Os países em desenvolvimento, por sua vez, se comprometem a reduzir o aumento de suas emissões, fazendo um desvio na curva de crescimento do “business as usual” e optando por um modelo econômico mais verde. É isso o que fará com que Brasil, Índia e China, por exemplo, possam se desenvolver sem impactar o clima, diferentemente do que fizeram os países ricos.

Para mantermos o mínimo controle sobre as consequências do aquecimento global, a concentração global de carbono precisa ser estabilizada até 2017, quando deve começar a cair, chegando a ser 80% menor do que em 1990.

ONU sugere controle de natalidade para combater aquecimento
Por: Estadão Online 
 
O combate ao aquecimento global poderia ser ajudado se o crescimento populacional fosse contido com o auxílio de medidas como a distribuição gratuita de preservativos e mais aconselhamento sobre planejamento familiar, recomendou nesta quarta-feira, 18, o Fundo Populacional das Nações Unidas.

A agência da ONU não chega a recomendar aos países que estabeleçam limites ao número de filhos por casal, mas observa que "mulheres com acesso a serviços de saúde reprodutiva têm menor taxa de natalidade, o que contribui para reduzir o ritmo do crescimento dos gases causadores do efeito estufa".

Calcula-se que o mundo possua atualmente 6,7 bilhões de habitantes. Estima-se que a população mundial chegará a 9,2 bilhões de pessoas em 2050, com a maior parte do crescimento concentrada nas regiões menos desenvolvidas, segundo um estudo da ONU com data de 2006.

"Com o crescimento da população mundial, da economia e do consumo além da capacidade da Terra de adaptar-se, as mudanças climáticas poderão se tornar mais extremas e catastróficas", diz o relatório divulgado hoje pelo Fundo Populacional da ONU.

A agência admite não haver provas empíricas de que o controle de natalidade conterá as mudanças climáticas. "As conexões entre população e mudanças climáticas são, na maior parte das vezes, complexas e indiretas", admite o documento.

O texto também observa que não há dúvidas de que as mudanças climáticas em andamento foram causadas pela atividade humana, mas os países em desenvolvimento são responsáveis por uma parcela bem menor das emissões de gases causadores do efeito estufa do que as nações desenvolvidas.

Mesmo assim, numa entrevista coletiva concedida em Londres, a diretora-executiva do Fundo Populacional da ONU, Thoraya Ahmed Obaid, disse nesta quarta-feira que o aquecimento global será catastrófico para os habitantes dos países mais pobres, especialmente para as mulheres. "Estamos agora em um ponto no qual a humanidade encontra-se à beira de um desastre", advertiu.

Caroline Boin, uma analista ouvida pela Associated Press, qualificou o pronunciamento como alarmista. "É necessário um grande exercício imaginativo para acreditar que a distribuição gratuita de camisinhas ajudará a combater o aquecimento global", disse ela.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, divulgou este mês um boletim no qual dois especialistas advertem para os perigos de se relacionar taxa de fertilidade e mudanças climáticas. "Na melhor das hipóteses, (o tema) causa controvérsia e, no pior caso, autoriza a supressão de direitos individuais", escrevem os pesquisadores Diarmid Campbell-Lendrum e Manjula Lusti-Narasimhan. As informações são da Associated Press.
 
Obama ataca Wall Street e propõe taxa para cobrar US$ 117 bi de bancos
Por: Estadão Online
 
''Queremos nosso dinheiro de volta'', diz Obama, ao anunciar proposta para recuperar dinheiro de ajuda a bancos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que os bancos deverão pagar uma nova taxa para compensar as perdas de até US$ 120 bilhões de recursos públicos usados para socorrer instituições financeiras e evitar o colapso do sistema durante a crise. "Nós queremos nosso dinheiro de volta e o teremos", disse.

A taxa, que ainda precisa ser aprovada no Congresso, levará pelo menos 10 anos para conseguir recuperar cerca de US$ 90 bilhões, e 12 anos para arrecadar US$ 117 bilhões, de acordo com estimativas da administração Obama.

A decisão ganhou força, afirmou o presidente americano, após a divulgação de "bônus obscenos" pagos por bancos. "Meu compromisso é recuperar cada centavo que é devido ao povo americano. E minha determinação de alcançar esse objetivo é reforçada quando vejo os informes de lucros gigantescos e bônus obscenos das mesmas companhias que devem a continuação de sua existência ao povo americano - que não se recuperou e continua a enfrentar as dificuldades reais desta recessão", disse, em nota divulgada pela Casa Branca.

"Se as companhias estão em boa forma para pagar bônus pesados, certamente estão em boa forma para pagar de volta cada centavo aos contribuintes", disse Obama ressaltando que o objetivo da medida é prevenir excessos futuros e não punir os bancos por comportamentos passados.

Cerca de 60% da receita arrecadada pela "taxa de responsabilidade na crise financeira", como é chamada pela Casa Branca, virá das dez maiores empresas financeiras dos EUA. O imposto de 0,15% sobre o passivo das instituições financeiras se aplica apenas àquelas com ativos acima de US$ 50 bilhões - um grupo estimado em cerca de 50 empresas, entre bancos, seguradoras e corretoras.

Desse total, 35 seriam americanas e de 10 a 15 seriam subsidiárias nos EUA de empresas financeiras estrangeiras. A proposta exclui pequenos bancos e montadoras que aceitaram recursos do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).

Obama pediu aos bancos que não ofereçam resistência a pagar o novo imposto, lembrando que existe uma dívida com os contribuintes. "Em vez de enviar uma tropa de lobistas para contestar essa proposta ou empregar um exército de advogados e contadores para ajudar a evadir o imposto, eu sugiro que vocês considerem simplesmente cumprir com suas responsabilidades", disse Obama.

Mas o setor bancário já faz forte oposição à taxa, alegando que se trata de um exercício político que vai prejudicar a recuperação econômica do país, com consequências que recairão sobre os consumidores.

Se aprovada pelos congressistas, a taxa entrará em vigor em 30 de junho e deve durar por pelo menos dez anos.

DESEMPREGO

O anúncio ocorreu num dia em que indicadores do mercado de trabalho e do varejo mostram piora. O número de novos pedidos de auxílio-desemprego requeridos na semana passada aumentou em 11 mil, para 444 mil pedidos, contrariando uma expectativa de queda de 4 mil. Contudo, a média móvel de quatro semanas caiu em 9 mil para 440.750 mil, seu menor nível desde 30 de agosto de 2008, o que indica que a tendência nos pedidos ainda é de baixa.

Já as vendas no varejo caíram 0,3% em dezembro, contrariando as expectativas de aumento de 0,5%, segundo dados do Departamento do Comércio.

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Roberto Santos

sábado, 9 de janeiro de 2010

Notícias...

Quase 10 dias já se passaram do ano novo e eu espero que todos estejam curtindo o novo ano! Aproveito para desejar novamente um ano cheio de felicidades a todos...


Bom, passeando pelo Folha Online vi algumas notícias que me chamaram a atenção. Segue abaixo!


Governo brasileiro condena ataque a ônibus do Togo em Angola

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu um comunicado oficial neste sábado condenando o ataque sofrido em Angola pelo ônibus que levava a delegação do Togo para disputar a Copa Africana de Nações. Por conta do atentado, executado por um grupo separatista, três pessoas morreram e a seleção togolesa abandonou a competição.

"O governo brasileiro condena veementemente o atentado levado a cabo por separatistas do enclave de Cabinda, em Angola, contra o ônibus que transportava a seleção nacional de futebol do Togo." 

"O Brasil, além de repudiar o uso da violência, deplora que atletas e eventos esportivos sejam utilizados como alvo para a promoção de objetivos políticos. O Governo brasileiro expressa sua solidariedade aos povos togolês e angolano", afirma a nota.

Na sexta-feira, o ônibus que levava a delegação do Togo foi metralhado quando cruzava a fronteira entre o Congo (Brazzaville) e Angola, perto da região de Cabinda. No mesmo dia, a morte do motorista do veículo foi confirmada, além de mais nove feridos.

Hoje, Kossi Agassa, goleiro da seleção, afirmou à rádio France Info que o assistente-técnico da seleção e um porta-voz também morreram após a emboscada. Além disso, um outro goleiro do time ficou gravemente ferido e foi transportado com urgência para a África do Sul para ser tratado.

Por conta do atentado, classificado pelo governo angolano como "ato terrorista", o Togo abandonou a competição. A informação foi confirmada pelo Manchester City, do atacante Emmanuel Adebayor, principal estrela da seleção. Segundo o clube inglês, os jogadores do Togo se reuniram na manhã deste sábado e decidiram deixar a competição

O braço armado da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda), grupo separatista que luta pela separação deste território para o resto da Angola, reivindicou a autoria do atentado e afirmou que dirigiu o ataque às forças armadas angolanas que faziam a escolta do ônibus. 
 
Eu fiquei me questionando: será que o Brasil tá com essa moral toda para condenar atos de violência de outros países? Quantos trabalhadores já morreram em ônibus incinerados por pessoas desocupadas e com instintos questionáveis? Quantas outras morrem por coisas mais banais? E o que essas pessoas que condenam a violência alheia tem feito para reverter nosso próprio quadro de violência?
 
As Olímpiadas vão acontecer aqui (hahahahaha) e será que nenhum crime, nenhum tipo de violência vai acontecer nessa época? Abre o olho pro próprio umbigo e deixa que os outros resolvam seus próprios problemas... O país difícil de entender esse nosso!
 

Angola vê ataque como caso isolado e diz que Copa Africana será segura

O governo de Angola afirmou neste sábado que o ataque ao ônibus da delegação do Togo, que matou três ao menos três pessoas, foi um caso isolado --e, portanto, a Copa Africana de Nações terá segurança para ser disputada conforme o previsto. Hoje, a seleção togolesa abandonou a competição.

O primeiro-ministro, Paulo Kassoma, afirmou que "todas as condições estarão reunidas para o desenvolvimento da competição, que começa no domingo". Segundo o governo, o atentado de ontem não alterará o calendário do torneio, que começa neste domingo, como estava previsto.


Região de Cabinda, onde ônibus da seleção do Togo foi atacado nesta sexta-feira

"Vamos reforçar e redobrar todo o mecanismo de segurança do evento enquanto tivermos pudermos garantir o sucesso, a tranquilidade e a segurança das pessoas, como previsto nos planos da organização", falou Gonçalves Muandumba, ministro da Juventude e dos Esportes angolano.

Além disso, o ministro de Comunicação Social angolano, representando o Governo, afirmou que a seleção de Gana, que avaliava repetir o gesto do Togo e também se retirar da Copa Africana, participará do torneio.

Nesta sexta-feira, o ônibus que levava a delegação do Togo foi metralhado quando cruzava a fronteira entre Congo (Brazzaville) e Angola, perto da região de Cabinda. Até ontem, havia sido confirmada a morte do motorista, além de nove pessoas feridas, entre jogadores e integrantes da comissão técnica.

O braço armado do grupo separatista da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda), que luta pela separação desse território do resto da Angola, reivindicou a autoria do atentado e afirmou que dirigiu o ataque às forças armadas de Angola que faziam a escolta do ônibus.


Jogadores do Togo se recuperam de ataque ao ônibus da delegação; goleiro diz que três morreram



Desvalorização busca gerar dinheiro para eleições, diz opositor venezuelano

A desvalorização do bolívar, anunciada nesta sexta-feira pelo governo de Hugo Chávez, "constitui um duro golpe no estômago do povo venezuelano e tem o objetivo imediato de gerar dinheiro para o governo em um ano eleitoral", disse neste sábado Omar Barboza, presidente-executivo do partido opositor Um Novo Tempo (UNT).

"Atuando frontalmente contra de seu discurso anticapitalista e copiando o estilo neoliberal mais desumano o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de um só golpe anuncia uma desvalorização de 100%, já que a maioria das importações será feita a 4,3 bolívares", disse Barboza em comunicado.

Chávez informou nesta sexta-feira a desvalorização do bolívar, que agora terá duas taxas oficiais frente ao dólar, uma decisão que entrará em vigor na próxima segunda-feira no meio de uma grave crise energética e uma persistente inflação.

O chamado "bolívar forte" registrará assim sua primeira desvalorização desde que o governo de Chávez o colocou em circulação em 1º de janeiro de 2008 no lugar do "bolívar velho", passando da paridade oficial atual única de 2,15 bolívares por dólar (2.150 bolívares "velhos"), para uma de 2,6 e outra de 4,3 bolívares.

Esta última dobrará a atual taxa de câmbio e buscará combater uma extra-oficial que a triplica, toda vez que quem precisar de uma quantidade maior de divisas do que a ofertada pelo Estado pagará esta semana mais de 6 bolívares, segundo a imprensa local.

A cotação de 2,6 bolívares regerá por sua vez para todas as importações do setor público e as requeridas por setores básicos e prioritários, entre eles o de alimentos, saúde e remessas, destacou Chávez.

O presidente, que diz que encaminha seu país rumo ao "socialismo do século 21", disse que a cotação de 4,3 bolívares valerá para o setor automotivo, o comércio e as telecomunicações, entre outros.

Em resposta à medida, Barboza exortou os venezuelanos a se incorporarem "à luta para produzir uma mudança política na condução do país".

O dirigente previu que essa mudança começará nas eleições de setembro quando previu que a maioria ostentada atualmente na Assembleia Nacional será tirada do "chavismo".

Previamente, o partido Primeiro Justiça (PJ, direita) e o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, além da oposição, também expressaram sua rejeição à desvalorização.

Chávez anunciou a desvalorização um dia depois que seu governo informou que a inflação chegou a 25,1% em 2009, ano no qual a economia nacional registrou retrocesso de 2,9%.

Essa queda foi fruto de uma desaceleração do setor petrolífero de 6,1%, e de 1,9% da atividade não petrolífera.

O petróleo é considerado o "motor" da economia venezuelana já que fornece cerca de 50% da receita do orçamento nacional e de 90% das divisas que entram no país.

A exportação de petróleo gerou US$ 57,610 bilhões, 35,3% menos que em 2008, quando rendeu US$ 89,128 bilhões.

Isso afetou as exportações totais do país, que ficaram em US$ 60,936 bilhões frente a US$ 95,138 bilhões de 2008, o que representou uma diminuição de 35,9%, segundo números oficiais.

As importações caíram por sua vez 22,2%, dos US$ 49,482 bilhões em 2008 para os US$ 38,5 bilhões em 2009.

A esse respeito, Barboza afirmou que a medida anunciada aumentará a inflação, "o mais terrível imposto sobre o povo com menos recursos".

O dirigente opositor calculou em mais de US$ 900 bilhões recebidos na década passada pelo Governo de Chávez pelas exportações de petróleo e em US$ 86 bilhões a despesa em importações só entre os anos 2008 e 2009.

Chávez também disse que a partir de segunda-feira os funcionários públicos trabalharão apenas cinco horas por dia, das 8h às 13h para ajudar na economia de eletricidade, causada por um grave déficit de geração.

"Esta é uma das várias medidas que aprovamos para enfrentar a crise, entre elas a criação de um incentivo às famílias que diminuam seu consumo, pois vamos eliminar boa parte da tarifa", disse após reiterar que a geração hidroelétrica está em uma "zona de alarme".

As centrais hidroelétricas que abastecem quase 90% do consumo nacional venezuelano funcionam com as águas do rio Caroní, no estado de Bolívar (sudeste), cujas represas estão quase dez metros abaixo de seus níveis normais.

Porta-vozes da oposição asseveram que a crise de energia é uma mostra da suposta ineficácia do Governo, que em 11 anos não teria colocado em prática os planos e investimentos necessários no setor, o que Chávez admitiu parcialmente, embora tenha insistido na incidência da seca e do "esbanjamento capitalista". 
 

Com racionamento, Chávez tenta impedir colapso de energia na Venezuela

A Venezuela está sob risco de um colapso do fornecimento de energia que também poderia representar uma séria ameaça política para o presidente Hugo Chávez.

O país sul-americano depende de uma única usina hidrelétrica para a maior parte de sua eletricidade e a seca tem levado rapidamente os níveis da represa para patamares perigosos.

Nesta sexta-feira, Chávez disse que seu governo está determinado a impedir que a barragem da usina El Guri, perto do rio Orinoco, chegue a um nível crítico que poderia levara à paralisação das turbinas.

A represa El Guri fornece 73% da eletricidade da Venezuela.

Ele também impôs um medidas de racionamento, incluindo multas por excesso de consumo energia, jornadas mais curtas para muitos funcionários públicos e horário reduzida para os shoppings. O presidente chegou a pedir aos venezuelanos que tomem banhos de três minutos para economizar água.

Segundo o governo, a crise elétrica se deve à falta de chuvas por causa do fenômeno climático El Niño e ao aumento da demanda. Entretanto, a oposição e alguns analistas dizem que as autoridades não fizeram os investimentos necessários para atender ao crescimento da demanda.

Na segunda-feira (4), o ministro de Energia Elétrica, Angel Rodríguez, disse que a Venezuela poderia fechar suas operações de ferro, alumínio e aço devido à necessidade de poupar energia.

As mineradoras estatais, localizadas na região de Guayana, consomem cerca de um quarto da energia produzida por hidrelétricas no país, que é grande produtor de petróleo. 
 
 
 
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